O número de aplicativos baixados para dispositivos móveis deve registrar expansão de 17 vezes nos próximos cinco anos, saltando de 10,7 bilhões, em 2010, para 182,7 bilhões em 2015, segundo projeção da IDC. Uma mudança que vem acontecendo drasticamente no chamado mercado de apps (espaço virtual que fornece uma variedade de aplicativos móveis) é justamente em relação ao modelo de negócio. A monetização dessas lojas, que dependia quase em sua totalidade da compra de aplicativos pelo usuário, está migrando para novas formas.
Essa alteração é mais evidente nos aplicativos gratuitos, em que, após baixar um aplicativo sem custo nenhum, o usuário tem a opção de comprar uma versão mais funcional do programa. Um exemplo são os apps de jogos, que permitem, por exemplo, o download gratuito para jogar uma fase ou parte do jogo, depois disso o usuário pode comprar de versões mais completas para jogar outras fases ou incluir novas funcionalidades.
A consultoria aponta, no entanto, que a monetização por meio da venda de aplicativos ou via publicidade também serão modelos de negócio utilizados pelos desenvolvedores. O engajamento dos usuários por meio de redes sociais será outra forma de fomentar o consumo. Para tanto, diz a IDC, os novos aplicativos já são desenvolvidos com foco nessas novas opções de monetização, como a compra de funcionalidades dentro do aplicativo.
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