Capgemini Brasil apresenta o Índice de Maturidade de Open Finance Brasil

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Elaborada no período entre em maio e início de junho desse ano, a nova pesquisa da Capgemini Brasil revela o índice de maturidade de Open Finance no país e aponta os desafios e as oportunidades do ecossistema, tanto para as empresas envolvidas, quanto para os consumidores de serviços financeiros. O estudo contou com uma análise aprofundada de um comitê composto de 16 executivos e especialistas da indústria financeira, academia e associações, que revelam as tendências e indicam os rumos e próximos passos de Open Finance no Brasil.

Com o objetivo de coletar os dados mais recentes relativos à evolução do conceito de Open Finance e definir um grau de maturidade para essa tecnologia no país, tanto do ponto de vista das empresas como dos consumidores, a equipe de executivos de Financial Services da Capgemini Brasil, em colaboração com o time de Indústria de Finanças da Amazon Web Services (AWS), realizou entrevistas personalizadas com 24 executivos participantes do ecossistema, além de pesquisas quantitativas com 205 empresas de todos os segmentos (Serviços, Indústria, Varejo e Atacado) que já possuem iniciativas de Open Finance e 882 consumidores finais (bancarizados, com mais de 18 anos de todo Brasil). Os dados levantados junto às empresas estabeleceram um índice de maturidade de 6,43 e, para o universo representado por consumidores, o índice de maturidade foi definido em 5,34.

"Acreditamos que essa primeira edição do Índice de Maturidade de Open Finance Brasil proporcionará mais clareza aos players do mercado e indicará caminhos e oportunidades relevantes para a evolução de Open Finance no país", afirma Jamile Leão, Líder para Soluções de Open Finance da Capgemini Brasil. "Nosso objetivo é mapear e registrar o desenvolvimento das práticas e iniciativas locais relacionadas ao Open Finance e continuar a colaborar com nossos clientes e parceiros para fomentar o crescimento sustentável desse ecossistema de negócios".

Para David Cortada, VP do Centro de Excelência para Bancos da Capgemini Brasil, os dados levantados demonstram aspectos importantes que já estão na pauta estratégica das instituições financeiras brasileiras. "O estudo indica que, apesar de ainda estar relativamente afastado dos núcleos de negócios, o Open Finance demonstra um enorme potencial para Hiperpersonalização e Principalidade do cliente, contribuindo para a geração de novos produtos e serviços diferenciados com oportunidades de novas fontes de receita. De acordo com o levantamento, os produtos de crédito são apontados como uma das principais oportunidades de monetização, tanto para as empresas como para os consumidores, seguido pela melhoria da experiência em pagamentos e investimentos", destaca Cortada. "Elementos da arquitetura tecnológica como cloud, APIs e tratamento de dados já estão sendo endereçados e figuram como prioridade estratégica dentro das instituições", analisa o executivo.

"Estamos felizes em participar dessa iniciativa junto com a Capgemini Brasil", comenta Tatiana Orofino, gerente de desenvolvimento de negócios para o mercado financeiro da AWS no Brasil.

"A AWS está acompanhando de perto o desenvolvimento de Open Finance no país, uma vez que a nuvem tem papel fundamental na arquitetura que as instituições financeiras necessitam para atuarem em novos modelos digitais, além de garantir a infraestrutura e aplicações até o armazenamento e o compartilhamento de dados com muita flexibilidade, segurança e escalabilidade", comenta.

Alguns dos principais destaques do estudo:

Empresas (índice de maturidade 6,43)

  • 53% da base de empresas afirma ter metas de desempenho voltadas para os impactos do Open Finance
  • 70% das empresas dedicam áreas ou pessoas aos temas relacionados ao Open Finance, sem diferenças significativas entre os perfis, exceto pelo porte (76% grande porte e 55% PMEs)
  • 26% já rentabiliza com soluções lançadas em Open Banking
  • 37% das empresas utilizam dados para gestão de clientes

Consumidores bancarizados (índice de maturidade 5,34)

  • 67% dos entrevistados já ouviram falar de Open Banking e 65% de Open Finance (24% nunca ouviu falar de nenhum dos conceitos)
  • 37% dos consumidores declaram que já autorizaram que algum banco/carteira digital acessasse informações de outras instituições nas quais possuem conta.
  • 78% dos entrevistados costumam realizar pagamentos via app e 18% via Internet Banking ou site
  • Serviços que motivariam a autorização para compartilhar dados:

1º Acesso à cartões de crédito com benefícios diferenciados

2º Acesso à cartões de crédito com limite maior

3ª Possibilidade de consultar e aumentar score de crédito

4º Mais facilidade de pagamentos

5º Mais facilidade para fazer a gestão financeira

Insights do Comitê Executivo (incumbentes, neobanks, fintechs e varejo):

  • Um dos principais desafios será migrar da visão técnica para uma visão de negócios, com capacidade de rentabilizar e medir (financeiramente) os resultados das soluções. Atualmente, essa evolução passa pelo desafio da gestão dos dados
  • Em oportunidades internas, notamos que avanço na curva de aprendizado acelera a produção de soluções finais. Além disso, oportunidades com outros Opens são percebidas, mas vistas como distantes.
  • "Sozinho, o OpF não muda nada. Precisa estar engajado no negócio, estar preparado para receber informações e gerar negócios, toca muito no desenvolvimento de negócios." (Neobank)
  • "OpF ainda é fechado, apenas se conecta com empresas reguladas pelo Bacen, o que garante mais segurança para o ecossistema." (Incumbente).

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