Vinte líderes cientistas da Xerox participaram da IEEE Computer Vision/ Pattern Recognition, em Ohio, Estados Unidos, junto com pesquisadores do Google, Facebook, Microsoft Research, Amazon, entre outras instituições acadêmicas renomadas mundialmente, apresentando durante a conferência pesquisas com foco em formas de tornar computadores "mais humanos", imitando a forma como o cérebro processa o pensamento e visão.
Constantemente próximo ao limiar entre realidade e representações hollywoodianas de inteligência artificial, o encontro anual mostrou o que os cientistas de todo o mundo estão produzindo para desenvolverem máquinas capazes de "ver" e dar sentido ao mundo e frequentemente, ampliando as capacidades humanas.
"A Xerox mostrou em primeira mão o conhecimento sobre algumas indústrias, e é uma pioneira em ensinar computadores a extraírem análises significativas e acionáveis a partir de imagens e vídeos", disse Raja Bala, principal cientista da Xerox em Webster, Nova Iorque. "Embora tenha acontecido um progresso significativo nos últimos anos, uma série de desafios científicos precisam ser resolvidos."
Pesquisas apresentadas pela Xerox:
Detector de motoristas que utilizam telefones celulares enquanto dirigem – Motivados pelo impacto desse comportamento na saúde pública e propriedade, vários estados e governo federal de diversos países proíbem a utilização de telefone celular enquanto as pessoas dirigem. Os cientistas da Xerox criaram um sistema com câmeras nas estradas que utilizam tecnologia de reconhecimento de padrões para detectar se um motorista está utilizando telefone celular.
Transformando smartphones em um professor de autoescola – Pesquisadores, em Webster (Nova Iorque), também trabalham em um projeto de visão computacional que pode transformar um smartphone em assistente de direção. Usando tecnologia de detecção facial, o dispositivo estima a direção do olhar do motorista, por exemplo, e calcula se o condutor está distraído e sem atenção na estrada.
Produzindo imagens mais atraentes aos olhos – Pesquisadores da Xerox Europa em parceria com a Harvard University estão estudando o que primeiro atrai a atenção das pessoas ao olharem uma imagem. Compreender do que é composto esse elemento atraente aos olhos permite prever antecipadamente para onde as pessoas olharão diante de uma cena, uma foto ou um jogo.
Fazer o sentido de grandes dados na visão computacional – as assinaturas de imagem – Imagens e vídeos compõem 90% do tráfego diário da internet. Para explorar e utilizar esta enorme quantidade de dados é necessário tecnologia que analise automaticamente determinada imagem e crie uma "assinatura visual" única que a diferencie de outras imagens.
A Xerox Research Centre Europe (XRCE) inventou e patenteou uma metodologia que cria tais assinaturas de forma extremamente compacta e fácil, confrontando métodos de aprendizagem profunda e atuais para problemas desafiadores, como o reconhecimento da marca e modelo de um carro, por exemplo. O método desenvolvido por XRCE está sendo aplicado em soluções inovadoras no varejo e negócios de gestão de documentos.
Pombo ou pomba? Projetando perguntas de 'ouro' em tarefas complexas crowdsourcing – O crowdsourcing é frequentemente utilizado como um fórum para encontrar pessoas para classificar imagens, mas apresenta desafios quando especialistas em determinados assuntos são necessários (como ornitólogos para identificar espécies de pássaros), uma vez que tais especialistas são raros em plataformas de crowdsourcing. Para ajudar as pessoas que não são especialistas, os centros de pesquisa da Xerox na Europa e Índia criaram um sistema que permite fazer um filtro inicial e propor um limitado número de categorias para escolhas. O sistema inclui automaticamente perguntas de "ouro" para identificar anotadores não confiáveis e garantir a qualidade das classificações.
A Xerox realiza pesquisas do segmento de visão computacional nos seus centros localizados em Nova Iorque e França. O Xerox Innovation Group também colabora com as principais instituições acadêmicas do mundo, incluindo Oxford, Harvard, Instituto Nacional Francês para Pesquisa em Ciência da Computação (INRIA), Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Carnegie Mellon, universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Penn State University, Notre Dame e University of Maryland.