As biometrias de impressões digitais são amplamente conhecidas como um método preciso de identificação e verificação biométrica. A tecnologia biométrica surgiu com o propósito de dar maior segurança às operações que envolviam cartões e senhas. Com o passar do tempo outros aspectos se mostraram favoráveis a esta tecnologia, principalmente quando comparada ao custo da emissão dos cartões.
O mercado de saúde, por exemplo, é um segmento que utiliza e gasta com cartões. Qualquer convênio médico, por menor que seja, acaba despendendo anualmente muito dinheiro com o custo de cartões, mais o envio e o controle do recebimento. Com o sistema biométrico, além da segurança, as empresas gastam no máximo 20% do valor normal, entre leitora e software, depois disso não precisarão mais se preocupar com cartões e senhas.
O mercado já dispõe de leitores biométricos que possuem o sistema LFD (Live Finger Detection). Trata-se de um sensor de temperatura que identifica o "dedo vivo", ao contrário da primeira geração de leitores que liam um dedo clonado de silicone. Eles utilizam um vidro especial (que não se desgasta e não risca com facilidade) tornando-as altamente duráveis.
Esta tecnologia também pode ser aplicada em locais onde se usam senhas, como: mercados de cartões em geral, segmentos de segurança, saúde, escolas, controle de presença, marcação de ponto, entre outros.
Outras soluções de biometria existentes são vendidas junto com um software de controle de presença e uma webcam, permitindo um controle de pessoas que entram e saem de um edifício ou empresa, por exemplo, agilizando o atendimento dos locais com acessos controlados.
Além da biometria digital, que é uma das formas mais usadas em um processo de identificação, existem outras, sendo que as principais são:
Retina – é um dos métodos mais seguros, pois analisa a formação de vasos sanguíneos no fundo do olho;
Íris – é uma forma menos incômoda, pois se baseia na leitura dos anéis coloridos existentes em torno da pupila (o orifício preto do olho);
Geometria da mão – Consiste na medição do formato da mão do indivíduo;
Face – neste método a definição dos traços do rosto de uma pessoa é usada como identificação; Voz – funciona através da dicção de uma frase que atua como senha;
Assinatura – consiste na comparação da assinatura com uma versão gravada em um banco de dados;
Finger Vein e Palm Vein – veia do dedo e da palma da mão, muito difícil de fraudar.
Uma coisa é certa, o uso da biometria para a identificação de pessoas já é realidade e é pouco provável que outro conceito a substitua. O constante avanço das tecnologias de comunicação faz com que haja cada vez mais interação entre as pessoas e aumente a utilização de serviços,
O fato é que à medida que o acesso à informação aumenta, parece haver a mesma proporção em golpes. Além disso, deve-se considerar que a biometria também pode representar uma comodidade ao usuário, uma vez que está se tornando insuportável ter uma senha para cada serviço utilizado em nosso cotidiano; fazendo com que este tipo de tecnologia, cada vez mais, faça parte do dia-a-dia das pessoas.
Paulino Moreira é gerente de distribuição e parcerias da CIS, fabricante de soluções de captura de dados para o mercado de automação bancária e comercial.
- Paulino Moreira