Uma pesquisa com profissionais que trabalham em organizações públicas e privadas sediadas no Brasil, para identificar como as megatendências — big data, computação em nuvem, mobilidade e social — impactam em seus negócios, mostra que 85% dos entrevistados acreditam que essas tecnologias fornecerão vantagem competitiva para sua empresa.
O levantamento, realizado pela EMC, fornecedora de soluções de armazenamento e gerenciamento da informação, revela ainda que eles esperam ver uma influência dessas megatendências no que diz respeito ao desenvolvimento de novos produtos e serviços (46%); gestão das operações de negócios de missão crítica (38%); e melhorar a experiência dos clientes (35%).
O presidente da EMC Brasil, Carlos Cunha, observa que essas tecnologias têm impactado, fundamentalmente, os consumidores, que cada vez mais desejam interagir com as empresas, em tempo real, em qualquer momento e lugar, e nesse sentido área de TI passa a ter uma importância estratégica como nunca antes vista. Um dado que chama atenção, segundo ele, por refletir o que pensam executivos C-Level (CEO, CIO e CFO) e tomadores de decisões nas empresas, é que 45% acreditam que big data, computação em nuvem, mobilidade e social podem ajudar a conquistar novos clientes; 40% acham que essas tecnologias podem gerar economia e bons resultados; e 38% as veem como ferramentas para automatizar processos.
Para 65% dos entrevistados, a nuvem tem importância estratégica particular. Eles entendem que uma combinação de nuvem pública e privada permite maior nível de agilidade e segurança para as empresas. Quando perguntados sobre quais aplicações não devem ser colocados em nuvem pública, ERP (sistema de gestão empresarial) ficou à frente com 29% das respostas, seguidas por planejamento financeiro, com 27% e, gerenciamento de recursos humanos, com 19%, entre outros.
Apesar de todos esses benefícios, Cunha destaca o fato de 76% acreditam que manter uma equipe treinada para acompanhar o ritmo das implicações exigidas pelas megatendências será um desafio para as organizações nos próximos anos. Outro dado interessante é que somente 18% dos participantes da pesquisa afirmam que o aumento dos gastos com essas tecnologias está fora do controle dos departamentos de TI. "O que mostra que a TI não está se tornando irrelevante."
O estudo mostra que, em média, as empresas no Brasil têm alcançado um dos cinco passos para a transformação da TI quando questionados sobre em que fase da jornada para a nuvem acreditam que sua organização está. Na qualificação, o resultado é — 16% já estão na nuvem híbrida, 46% na virtualização de aplicações de missão crítica; 33% já implementaram nuvem privada; 26% adotaram serviços de nuvem pública e 23% utilizam software definido por data center.