Prefeitura de Mangaratiba, BRQ e IBM criam centro educacional digital

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A fornecedora brasileira de serviços de TI BRQ, a IBM e a Prefeitura de Mangaratiba, cidade do litoral norte fluminense, se uniram para desenvolver um projeto de inclusão digital no estado. Trata-se da criação do Centro Educacional de Interatividade Digital (Cied) para que a população da cidade seja estimulada a utilizar o espaço e os alunos da rede pública o enxerguem como extensão da sala de aula.
O Cied, ainda sem data para ser inaugurado, terá conexão com museus virtuais e programas educacionais de ciências. A expectativa das empresas e da Prefeitura é de que estudantes da rede municipal de ensino de Mangaratiba sejam os que mais utilizem o espaço, contudo, incentivar adultos e idosos sem acesso à internet a frequentar o centro será uma das prioridades. Para isso, o local terá profissionais treinados para tirar dúvidas e auxiliar na navegação.
O Ceid funcionará no centro de Mangaratiba e poderá atender até 50 pessoas por dia. A IBM ficará responsável por capacitar os monitores que atenderão ao público e realizar a atualização dos softwares, enquanto a BRQ cuidará de todos os equipamentos e do acompanhamento para orientar e sugerir as melhores formas de atuação.
O projeto funcionará em duas etapas. Num primeiro momento, o Cied está recebendo apenas professores e alunos da rede pública. A segunda etapa consiste na abertura do espaço para a visitação pública.
Mangaratiba, que tem 40 mil habitantes e fica a 100 quilômetros do Rio de Janeiro, até 2004 só contava com conexão discada e apenas em 2005 o município começou a investir em tecnologia. As escolas, até então, não tinham computadores e a própria Prefeitura contava com apenas dez equipamentos. Hoje, essas mesmas escolas contam com pelo menos cem computadores.
O cenário mudou a partir do projeto Mangaratiba Digital, que passou a desenvolver projetos de inclusão digital em parceria com a iniciativa privada. Hoje, após quatro anos, a cidade oferece à população livre acesso à internet por meio de 60 computadores espalhados por oito telecentros.

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