No último semestre, a quantidade de sites maliciosos, os sites que contém códigos maliciosos, os chamados malwares, aumentou 233%. No último ano, o crescimento foi de 671%. De acordo com pesquisa feita pela Websense, fornecedora de soluções para o gerenciamento do uso da internet, no primeiro semestre deste ano 77% dos sites que apresentavam malware eram legítimos.
O estudo mostra que os sites que permitem troca de conteúdos gerados por usuários são os que mais contêm códigos maliciosos e os mais suscetíveis a ataques de hackers. Além disso, revela que 95% dos comentários gerados por internautas em blogs e salas de bate-papo são spams (mensagens indesejadas).
A pesquisa mostrou também que os esforços apresentados para conter as más práticas na internet não são eficazes, e sites como YouTube e Blogspot, ambos do Google, têm 65% e 75%, respectivamente, de ineficiência na proteção do usuário contra riscos de segurança.
A consultoria abserva que, à medida que aumenta o acesso a sites 2.0 e o número de usuários que confiam nesses sites para divulgar conteúdo neles, cresce os ataques de hackers, que se aproveitam dessa vulnerabilidade.