Teradata aposta no setor de governo para crescer até 20% neste ano

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A Teradata, fornecedora americana de soluções de data warehousing e aplicações analíticas, deve crescer entre 15% e 20% neste ano no Brasil, apoiada no aumento de novos contratos. A companhia, que não revela cifras regionais, registrou aumento de 12% na receita mundial no segundo trimestre, que totalizou US$ 470 milhões. Para atingir essa meta, a empresa vai manter a estratégia de ampliar a presença nos setores financeiro e de telecomunicações, e, ao mesmo tempo, concentrará esforços para se tornar uma grande fornecedora para a área de governo.
O presidente da Teradata Brasil, Sergio Farina, observa que a governança de tecnologia da informação do governo brasileiro, principalmente na área de arrecadação de impostos, ainda é muito pobre. "E isso faz do setor público uma grande fonte de oportunidade de negócios", diz. De acordo com o executivo, o Brasil, um dos maiores usuários de internet do mundo, passa por um momento no qual a população cobra cada vez mais transparência dos órgãos públicos, e para isso é preciso também um controle maior da quantidade e do tipo de informações que chegam às empresas do governo, tanto as autarquias quanto os ministérios.
A companhia também quer estender a presença nos mercados de telecomunicações, no qual tem como clientes a Oi e a Vivo, e financeiro, cuja carteira conta com Bradesco e Serasa como principais companhias. Farina adianta que até o fim deste ano a Teradata deve assinar contrato com mais uma operadora de telecomunicações, cujo nome ainda não pode ser revelado. Esses contratos, tanto os já firmados quanto os previstos para este ano, é que devem sustentar o crescimento da companhia neste ano. Sem citar cifras, o executivo ressalta que a operação brasileira costumava crescer mais do que a operação global. "Mas com a crise mundial e os cortes nos orçamentos de TI das empresas, o setor foi um dos que mais sofreram, o que resultou também na desaceleração dos negócios da Teradata no país."
Para o ano que vem, Farina acredita numa recuperação econômica, mesmo que haja uma mudança do grupo que está no governo. Isso porque, segundo ele, as empresas brasileiras estão começando a encarar a obtenção e o controle de informações como uma vantagem competitiva, o que deverá aumentar a carteira de clientes da Teradata em 2011.
*O jornalista viajou a San Diego a convite da empresa.

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