Com a transformação digital das empresas, a segurança está migrando para a nuvem. Isso está gerando uma necessidade de serviços convergentes para reduzir a complexidade, melhorar a velocidade e agilidade, habilitar a rede multicloud e proteger a nova arquitetura. O tema fez parte de um painel no 1o dia do Cybersecutirty Forum, promovido pela TI Inside nesta quarta-feira, 27.
Segundo Felipe Ferraz, Head de Cloud Computing do CESAR, os modelos de segurança em nuvem evoluíram das mesmas premissas do conceito de segurança. "Assim, como são diferentes as abordagens dos provedores com camadas de proteção que envolvem sua estrutura do lado do consumidor, há diferentes APIs para acesso seja de infraestrutura, plataformas os SaaS e nessa relação que o enfoque de segurança tem aspectos diferentes", disse.
Como contou Jorge Vergés, diretor de vendas da Cloudflare Latin America a empresa desenvolveu uma rede global desenvolvida para tornar tudo o que se conecta à internet mais seguro, privado, rápido e confiável. A arquitetura desenvolvida pela companhia oferece um conjunto integrado de serviços de rede nas camadas 3-7, todos acessíveis a partir de um único painel de controle. "O sistema foi criado para executar todos os serviços em todos os servidores de todos os data centers em toda a nossa Rede global.", explicou.
Sabendo que o Edge Computing otimiza dispositivos de Internet e aplicativos da web trazendo a computação para mais perto da fonte dos dados. Isso minimiza a necessidade de comunicações de longa distância entre o cliente e o servidor, o que reduz a latência e o uso de largura de banda, conforme esclarece Vérges, "a empresa possui 27 milhões de domínios com uso de AI e Machine Learning para mapear e aprender os comportamentos malignos – direcionados às nossas aplicações – que se mantém em evolução da mesma forma que os novos ataques", disse.
Segundo ele, além dos acessos a uma única nuvem como os multi-cloud estão protegidos por elementos para acesso nos edge e nas aplicações que garantem que segurança esteja mais próxima ao usuário. "Dessa forma, esta camada de proteção traz o melhor para cada negócio, customizado, com benefício de performance e custos, com que cada provedor pode oferecer de melhor", ressaltou.
Para Danilo Magnani, Gerente de CyberSecurity, Telecom e Redes da Recovery, empresa do Grupo Itaú, as ferramentas são essenciais para manter uma operação saudável e a visibilidade que a segurança da informação tem que ter.
"Antes mesmo de escolher um parceiro para sua segurança, é preciso construir uma arquitetura de informação bem estruturada, com proteção para devices e para o network. Ao utilizar o modelo de zero trust em cloud percebe-se que ele irá, por si, estabelecer controles dentro dos ambientes. Ao trazer isso para a nuvem é possível obter uma visibilidade única para as equipes de segurança que passam a ter uma visão integral de toda a empresa ", ressaltou o especialista. " As ferramentas podem dar visibilidade parcial em incidentes, entretanto ter uma solução com um parceiro em ambiente protegido, em camadas e com a segurança que só o Edge possibilita, é fundamental nos dias de hoje", finalizou.
