O ESG Forum 2024 reuniu importantes líderes do setor corporativo brasileiro para debater inclusão social no contexto empresarial, explorando as iniciativas de grandes organizações que vão além do lucro, visando transformações sociais e ambientais duradouras. C
O painel final do evento ESG Forum 2024, contou com a participação de Ronaldo Art, Diretor de Marketing e Sustentabilidade da Kimberly-Clark; Andressa Borba, Diretora de Impacto Positivo e Comunicação Corporativa da Leroy Merlin; Bárbara Bueno, Diretora Executiva do Instituto Camargo Corrêa e conselheira do Instituto CCR e CONFEM-FIESP; e Vanessa Pires, CEO da Brada.
Ronaldo Art abriu o painel destacando a missão da Kimberly-Clark em criar um mundo mais sustentável. Com marcas como Intimus e Huggies, a empresa tem buscado enfrentar tabus e construir um impacto positivo em diferentes fases da vida das mulheres e crianças. Ronaldo exemplificou como a Kimberly-Clark, ao lado de parceiros como a Plan International e UNICEF, fomenta projetos de saúde e liderança feminina, com o objetivo de atingir um bilhão de vidas impactadas globalmente até 2030. "É importante entender a geração Z, que valoriza princípios, e garantir que nossas marcas se alinhem com os valores de inclusão e sustentabilidade que eles esperam," diz Ronaldo.
Ronaldo ressalta a importância de uma visão estratégica para inclusão e sustentabilidade. "Na Kimberly-Clark, buscamos alinhar práticas sustentáveis com o fortalecimento das comunidades em que atuamos", diz. A empresa investe em programas de inclusão, priorizando ações que envolvem e empoderam colaboradores e comunidades locais. mas também o fortalecimento econômico e social, criando uma cadeia de valor".
Andressa Borba, da Leroy Merlin, ressaltou a estratégia de sustentabilidade "We Make It Positive," estruturada com base na filosofia da "Casa Sustentável". Ela enfatizou as iniciativas de inclusão habitacional e educação que a empresa realiza, voltadas para proporcionar moradia digna e desenvolvimento profissional a jovens em vulnerabilidade social. Andressa ilustrou o comprometimento da Leroy Merlin com programas de circularidade de resíduos, incluindo o reaproveitamento de materiais como uniformes e calças jeans em produtos sustentáveis. "Nossa responsabilidade social também se estende aos colaboradores e clientes em situações de vulnerabilidade, como foi o caso da ajuda prestada durante as enchentes no Rio Grande do Sul", lembrou Andressa.
Bárbara Bueno apresentou o Instituto Camargo Corrêa, que há 25 anos atua como braço social do grupo, com foco em projetos de infraestrutura e engenharia que deixam um legado nas comunidades em que atuam. A instituição apoia iniciativas que promovem equidade, como programas voltados ao desenvolvimento de jovens e fortalecimento feminino em áreas de predominância masculina. Bárbara explicou que o Instituto CCR, que integra o Grupo CCR, é pioneiro em atividades de inclusão e possui programas robustos de empregabilidade para mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade, reafirmando o compromisso do grupo com a transformação social no setor de infraestrutura.
Bárbara compartilha que o instituto não se limita à filantropia. Seus projetos são estruturados para causar impacto duradouro e significativo. "Temos mais de cem projetos em andamento ou concluídos, que beneficiam mais de trinta mil pessoas diretamente", explica. O instituto foca em educação, empreendedorismo e infraestrutura digna, áreas que não são completamente atendidas por políticas públicas. Em seus programas de voluntariado, os colaboradores se envolvem diretamente nas comunidades, mantendo-se conectados às necessidades locais e avaliando os resultados até cinco anos após o encerramento da iniciativa.
Os participantes enfatizaram que a inclusão social e sustentabilidade requerem compromisso contínuo. Vanessa Pires, CEO da Brada, abordou a importância de alianças e parcerias intersetoriais que impulsionem o impacto social positivo. O painel concluiu com os executivos reforçando que a responsabilidade social corporativa deve ser uma prioridade permanente para as empresas, sobretudo diante dos desafios atuais de desigualdade e mudanças climáticas. "Somente com práticas autênticas e transformadoras, as empresas poderão contribuir efetivamente para uma sociedade mais justa e sustentável."
"A Brada ajuda as empresas a direcionar recursos de incentivos fiscais para áreas de maior necessidade, garantindo que o impacto seja mensurado", explica. Ao integrar ferramentas tecnológicas, a empresa conecta investidores e empreendedores sociais, criando uma rede de apoio a projetos regionais e específicos. Esse ecossistema colabora para que as empresas e comunidades alcancem objetivos compartilhados, promovendo o desenvolvimento econômico e a construção de valores.
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