A brasileira Microcity, empresa do segmento de outsourcing de infra-estrutura de TI, acaba de revisar para cima sua meta de crescimento para este ano. A previsão inicial era de 34%, mas deverá chegar a 53% devido ao lançamento de novos serviços e também à consolidação do trabalho desenvolvido para antigos clientes. Com isso, a empresa estima que o faturamento passará dos R$ 61 milhões registrados no ano passado para cerca de R$ 94 milhões em 2005.
A empresa possui mais de 70 mil computadores, impressoras, servidores e outras máquinas já contratadas por clientes como Embratel, Prudential, M. Dias Branco, Springer Carrier, Bank Boston, Grupo Unidos, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Ministério da Fazenda, C&A, MBR, Vale do Rio Doce e V&M Tubes do Brasil, entre outros.
O diretor-presidente da Microcity, Luis Carlos Cunha Nacif, comenta que, em 2004, a Microcity investiu R$ 30 milhões na viabilização dos projetos de tecnologia e R$ 200 mil em novos modelos de negócios de TI. A perspectiva para este ano é que os investimentos cresçam na mesma proporção.
Neste ano, a empresa inaugurou sua filial em Brasília. O objetivo é se firmar na capital federal, onde já atende diversos clientes da esfera pública ? entre eles, o Ministério da Fazenda, a Procuradoria Geral da República, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Federação Nacional das Indústrias. Além dessa nova unidade e a sede em Minas Gerais, a Microcity possui outras duas filiais: uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.
Em outubro, a empresa começou a atuar também no varejo, com a criação da marca Seminovos Microcity. O objetivo é vender máquinas seminovas para pessoas físicas, profissionais autônomos, escolas, faculdades e pequenos empresários, numa operação conhecida como ?trade-in?.
O diretor-comercial da empresa, Bruno Andrade, explica que, como a Microcity trabalha com terceirização de infra-estrutura de TI, a cada renovação de contrato com seus clientes, a empresa tem disponíveis máquinas seminovas, que são recolocadas no mercado. Por ano, são cerca de 2 mil computadores, que, após passar por uma revisão, são comercializados. ?Até hoje, esses produtos eram vendidos a um público dirigido, mas agora estamos ampliando nosso mercado?, ressalta.