Programa ajuda combater pirataria de computadores, diz coordenador

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A venda de computadores deve bater recorde em 2006 e alcançar até o fim do ano 7,5 milhões de unidades no Brasil, segundo expectativa do governo. No ano passado, 5 milhões de equipamenos foram vendidos no Brasil. ?Quase 90% dos computadores vendidos tiveram isenção de impostos por meio do programa Computador para Todos?, segundo responsável pelo programa, Cezar Alvarez.

De acordo com ele, em 2005, 75% dos computadores da marca Siemens vendidos eram contrabandeados ou tinham peças que entraram no país ilegalmente, com sonegação de impostos e prejuízo para a indústria.

Em junho deste ano, pela primeira vez, o mercado oficial superou o mercado ilegal com 51% da vendas. ?O barateamento de preços deu condições para a indústria nacional oferecer ao cidadão um produto mais barato e ele hoje prefere comprar na loja que na garagem da esquina um produto que entrou ilegalmente no país?, diz Alvarez.

Pelo programa, o governo oferece dois subsídios. A isenção para as empresas dos impostos para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). E, para o comprador, o financiamento em até 24 vezes com juros de no máximo 2% ao mês.

Em 2003, quando foi criado, um dos objetivos do programa era gerar concorrência. ?O governo criou condições para o mercado oferecer um produto de qualidade mais barata com isenção de impostos e financiamento mais baixos que o mercado normalmente tem?, afirma Alvarez. O resultado, segundo ele, foi o barateamento dos preços. ?Quando o programa começou, esse computador custava em média R$ 1.670. Hoje tem um preço médio de R$ 1.100 a R$ 1.200.?

Segundo o responsável pelo programa, a baixa de preços se deu pelo surgimento do programa Computador para Todos e não pela chegada de novos produtos e nova tecnologia no mercado. ?Foi basicamente o programa. É claro que houve também uma estabilidade do dólar, o preço dos componentes do mercado internacional não subiu e até baixaram.?

O governo não tem dados do perfil desses compradores, mas acredita serem novos consumidores. ?É o consumidor do primeiro computador. Segundo o mercado é um novo consumidor com renda de R$ 1.100 a R$ 1.500, das classes C e D?, acredita Alvarez.

Com informações da Agência Brasil.

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