Emissão de ações derruba valor do Linkedin

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As ações do Linkedin encerram o pregão de sexta-feira, 25, com queda 4,4%, depois que mais papeis da empresa passaram a ser negociados na bolsa eletrônica Nasdaq. A razão do recuo é que, no mesmo dia, diversos investidores venderam parte da participação de detêm no site de relacionamentos especializado em contatos profissionais. Até então, os investidores estavam impedidos de vender suas ações por causa de uma restrição do mercado de capitais dos Estados Unidos, que impede a negociação de papeis de uma empresa até 180 após a abertura do capita. O prazo do LinkedIn havia encerrado no domingo, 20. As informações são do The Wall Street Journal.

O presidente executivo (CEO) do LinkedIn, Jeff Weiner vendeu cerca de 10% de suas ações, no total de US$ 25 milhões, segundo documento protocolado na Security Exchange Commision (SEC), órgão regulador do mercado de capitais norte-americano. Além disso, o fundo de investimentos Greylock Partners captou US$ 85 milhões com a venda de também 10% de sua participação. De acordo com a SEC, 24 milhões de ações podem ser vendidas, somadas a 8 milhões adicionais que o Linkedin colocou em negociação no mercado.

No IPO, em maio, as ações do Linkedin foram lançadas a US$ 45 a ação. No mesmo mês, elas atingiram a maior valorização, chegando a ser vendidas a US$ 122,70, mas caíram pela metade (US$ 60,14) no mês seguinte. Na última sexta-feira, fecharam em US$ 63,08, ainda acima do preço inicial.

Analistas avaliam que esse movimento dos acionistas pode representar uma queda no otimismo do mercado em relação às empresas de tecnologia. Entre os IPOs mais esperados estão estão o da empresa de jogos sociais Zynga e do Facebook, cujos rumores indicam abertura de capital no primeiro semestre do ano que vem.

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