Rotineiramente entregamos dados pessoais durante o processo de cadastro de diferentes serviços. Nome completo, endereço, data de nascimento, CPF: essas informações estão nos bancos de dados de instituições financeiras, operadoras de telefonia, órgãos governamentais etc. Entretanto, quão seguros os brasileiros se sentem no que diz respeito à gestão desses dados pelas empresas?
Para responder a essa pergunta, uma nova pesquisa realizada por Mobile Time e Opinion Box solicitou aos entrevistados que dessem uma nota em uma escala 1 a 5, em que 1 é "desconfio completamente" e 5 é "confio completamente", para medir o quanto confiam que determinado grupo de empresas gerencia corretamente os seus dados pessoais, evitando que sejam repassados para terceiros sem o seu consentimento.
Os bancos são as empresas nas quais os brasileiros mais confiam para a gestão de seus dados pessoais. 54% deram notas 4 ou 5, e 32%, nota 3. Apenas 14% desconfiam dos bancos nesse aspecto, com notas 1 ou 2. É razoável inferir que o constante esforço do setor financeiro para assegurar a segurança em suas transações e para descobrir pró-ativamente fraudes em compras com cartões, antes mesmo de os consumidores notarem, pese a seu favor na percepção popular.
No meio do caminho entre bancos e redes sociais, ficam os órgãos governamentais, as operadoras de telefonia, as distribuidoras de energia e os sites/apps de comércio eletrônico.
A pesquisa entrevistou no fim de outubro 2.055 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.