Desafios do Just In Time na Indústria 4.0 no século XXI com o apoio de recursos tecnológicos

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No Brasil contemporâneo, a técnica de produção "JIT (Just In Time)" ou "Produção Enxuta" ou "Produção Sob Demanda", ficou famosa no mundo pelos preceitos revolucionários que previa para o planejamento de produção, com sua lógica de produção enxuta, apenas sob demanda, de acordo com o pesquisador Edvaldo Gonçalves do Nascimento, o mesmo ao ser questionado, fez as seguintes ponderações a respeito: "com poucos equipamentos, pessoas, recursos e principalmente sem estoques, evitando fraudes por não ter estoque, em toda a cadeia produtiva, isto continua sendo utilizado na Indústria 4.0. Portanto, isto visa ser plausível com a implantação e automação industrial,  a integração de diferentes tecnologias como: inteligência artificial; robótica; tecnologias 5G; computação em nuvem; bancos de dados; redes de dados e comunicação; servidores; IoT (Internet das Coisas) e outras tecnologias que propiciem a sua evolução."

Sabe-se que o JIT é considerado uma filosofia produtiva que engloba gestão de materiais, qualidade, organização física, engenharia e organização do trabalho, com foco em produzir apenas o necessário e quando necessário.

Entende-se, que como subproduto desta filosofia surgem os cartões de KANBAN, que servem de sinalização aos processos internos nos anos 70 e são usados até hoje em dia, por outras montadoras japonesas adotaram também esta técnica, visando proporcionar a ter uma visão de como está o desenvolvimento do Projeto que está em andamento, ou seja,  para indicar e acompanhar o andamento da produção dentro da indústria 4.0. Assim, trata-se de um sistema visual que busca gerenciar o trabalho conforme ele se move pelo processo em ação.

A Automação Industrial

Na década de 70 e atualmente são caracterizados por um processo de reação das indústrias 4.0 tradicionais americanas e europeias em busca de competitividade perdida para os japoneses e o conceito de automação industrial, ou seja, a substituição de atividades humanas por atividades mecânicas ganha força com as novas tecnologias de produção de equipamentos industriais.

Assim, difundem-se o conceito de tecnologia robótica e o uso de computadores nos processos industriais modernizando-se e baixando custos de fabricação.

O perído da qualidade total na indúsrtia 4.0

Nos últimas décadas, a partir dos trabalhos pioneiros de alguns consultores visando a qualidade, como Feigenbaum, Juran, Ishikawa e Deming, os conceitos iniciais de qualidade total e JIT (Just In Time), desenvolvidos no Japão como método de organização empresarial, deixam de ter um conceito apenas operacional e passam a envolver uma preocupação com as necessidades dos clientes e de responsabilidade de todos os funcionários, disseminando-se pelo mundo industrial na Toyota.

Enfim, com a visão da qualidade como a busca da satisfação dos clientes e dos clientes internos e externos, as fábricas ocidentais percebem que devem conhecer e melhorar seus processos produtivos em função da alta produtividade japonesa usando conceitos japoneses de Controle Total da Qualidade (TQC) a custos reduzidos e em alta produtividade.

Vale salientar, que a Indústria 4.0 tem grande impacto com relação a produtividade, pois aumenta a eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala de produção, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor do que está sendo produzido na linha de produção.

"Por meio das novas tecnologias, a gente precisa ajudar o colaborador a ser mais humano e menos mecânico". (autor da frase: desconhecido).

Davi Lazer, professor e colunista.

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