A Linx acaba de divulgar um retrato sobre o número de ameaças virtuais recebidas pelo varejo brasileiro e bloqueadas por seus sistemas. De acordo com a análise da companhia, mais de 100 milhões de tentativas de ataque foram interceptadas entre janeiro e março deste ano.
O dado foi obtido após a Linx monitorar as tentativas de ataque a segmentos do varejo de moda, postos, big retail, farmácias, food service e automotivo. Dentre os motivos para o crescimento das ameaças virtuais estão a transformação digital do setor, além do aumento do consumo online durante a crise da Covid-19.
"Isso não quer dizer que a transformação digital seja algo ruim para o varejo, pelo contrário. Ela de fato precisa continuar acontecendo e, mais do que nunca, contar com sistemas de gestão capazes de identificar os ataques e bloqueá-los antes de causarem prejuízo aos lojistas", explica Ricardo Pinho, diretor executivo da Linx Bridge, vertical da Linx responsável por ofertas de conectividade e segurança cibernética.
Tipos de ataque
As ameaças mais frequentes identificadas pela Linx são os vírus WannaCry e Spyeye. Por causa das políticas de distanciamento social, os ataques se concentraram nas verticais vinculadas a serviços essenciais como, postos de combustíveis e alimentação. Entre os segmentos analisados, o de postos foi o mais atacado, com cerca de 70% do total. Em seguida, vem food service com 24%, moda com 5%, e os outros com menos de 1% cada.