Vivo lucra R$ 172,4 milhões no segundo trimestre

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A Vivo apresentou um bom resultado financeiro neste segundo trimestre do ano. O lucro líquido chegou R$ 172,4 milhões, cifra que é 39,6% maior que no trimestre anterior. No mesmo período do ano passado a Vivo teve um prejuízo de R$ 63,9 milhões. A receita líquida de serviços foi de R$ 3,63 bilhões, o que foi 1,1% menor que no mesmo período do ano passado, mas 7,1% maior que no segundo trimestre do ano passado. O crescimento da receita de dados, entretanto, vem acontecendo a passos largos. No segundo trimestre chegou a R$ 457 milhões, cifra 3,3% superior ao primeiro trimestre do ano e 29,9% maior que no mesmo período do ano passado.
A receita líquida total cresceu 3,8% em relação ao segundo trimestre do ano passado, impulsionada pela evolução na receita de serviços em quase todas as rubricas. Esse aumento resulta do crescimento natural do parque, das ações de estímulo às recargas e da venda de produtos e SVAs. Em relação ao trimestre anterior, a receita líquida total diminuiu 2,1%, principalmente pela redução de 12,8% na receita de aparelhos.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 1,19 bilhão, um aumento de 42,3% em relação ao mesmo período do ano passado com uma margem EBITDA de 30,4%. No entanto, o indicar foi impactado positivamente por uma recuperação de ICMS no valor de R$ 47,5 milhões. Excluindo esse impacto positivo, o Ebtida teria crescido 36,7% e a margem seria de 29,2%.
No segundo trimestre a operadora adicionou 1,17 milhão de novos clientes, chegando a 46,81 milhões de assinantes. A Vivo, apesar de vir perdendo market share lenta e gradualmente, ainda se mantém na primeira colocação do mercado com 29,3% de participação. O presidente da operadora, Roberto Lima, afirma o indicador market share não é o único indicador que deve ser usado para avaliar o desempenho de uma empresa.
Dívida
A Vivo teve um aumento na dívida líquida de R$ 3,57 bilhões para R$ 4,69 bilhões na comparação anual entre os trimestres. O aumento é decorrente das aquisições das licenças 3G e da Telemig Celular Participações S.A. Roberto Lima destaca, entretanto, uma melhora no perfil da dívida. A participação da dívida de longo prazo na dívida total cresceu de 62% para 72% na comparação anual entre os trimestres.

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