Na era digital, a segurança cibernética tornou-se uma preocupação central para as instituições financeiras, especialmente no contexto da indústria bancária. Em 2024, as organizações desse segmento estão intensificando seus esforços para fortalecer suas defesas contra ameaças cibernéticas em constante evolução.
Os bancos estão comprometidos com uma agenda de transformação contínua, com 83% deles priorizando a experiência do cliente como forma de diferenciação e direcionando os investimentos em tecnologia para este propósito. Essa abordagem visa promover maior integração entre tecnologia e negócios, resultando em soluções que superem as expectativas dos clientes, em um mercado em constante evolução.
A Inteligência Artificial, especialmente a generativa, que vem sendo utilizada por 54% dos bancos, se mostra altamente adaptável e customizável às necessidades específicas de cada área de negócio das instituições. A diversidade de casos de uso revela o potencial da GenAI para impulsionar a inovação e a produtividade, ao mesmo tempo em que levanta questões importantes sobre o futuro do trabalho, colaboração entre humanos e máquinas, e a ética.
Investimentos Estratégicos
As organizações bancárias estão direcionando recursos significativos para fortalecer a resiliência aos crescentes ataques a dados e fraudes. E a área de tecnologia é a que mais recebe investimentos e pedidos de inovação a fim de combater as crescentes tentativas de fraudes.
Medidas como otimização de ferramentas, gerenciamento de vulnerabilidades, antivírus, firewall e outras soluções tecnológicas são prioridades para fortalecer as defesas contra ameaças cibernéticas. Além disso, estratégias avançadas para identificar e responder a ameaças cibernéticas são implementadas para garantir uma resposta rápida e eficaz a incidentes de segurança aliada ao controle rigoroso sobre identidades e acessos, item fundamental para proteger os sistemas bancários contra acessos não autorizados e violações de dados.
Desafios e Obstáculos
A demanda por profissionais de segurança cibernética altamente qualificados supera a oferta, tornando difícil para os bancos encontrarem talentos adequados para proteger seus sistemas. Por isso, é importante contar com empresas de tecnologia que desenvolvam e capacitem seus profissionais nessa área. A BHS é um exemplo dessa iniciativa.
Os profissionais de segurança cibernética precisam integrar-se a diferentes equipes e áreas de negócio dentro dos bancos para garantir que as práticas de segurança sejam implementadas de maneira eficaz em todas as operações e consigam acompanhar a evolução constante das tecnologias apresenta desafios contínuos, exigindo que os bancos acompanhem as tendências e atualizem constantemente suas defesas cibernéticas.
Como uma das estratégias para superar a dificuldade de acesso a especialistas e na busca por maior eficiência operacional, há um aumento na contratação de profissionais terceirizados na área de TI. Isso permite às organizações concentrarem seus esforços em temas estratégicos e em suas principais competências. No último ano, houve um aumento de 89% na quantidade média de profissionais terceirizados em segurança cibernética e, para 2024, a expectativa de 25% dos bancos é de aumentar a quantidade de profissionais desta área.
Em 2024, a indústria bancária continua a investir significativamente em soluções de segurança cibernética para proteger seus sistemas contra ameaças em constante evolução. No entanto, os desafios como escassez de talentos, integração de equipes e alocação de recursos adequados destacam a complexidade dessa tarefa. Para enfrentar esses desafios, os bancos devem adotar uma abordagem estratégica e colaborativa, garantindo que a segurança cibernética permaneça uma prioridade em todas as áreas da organização. A contratação de profissionais terceirizados em segurança cibernética pode ser uma estratégia eficaz para complementar as habilidades internas e melhorar a eficiência operacional. Conhecer o time dos parceiros que prestam serviços nessa área e contar com empresas com essa expertise, ajudam a indústria a conquistar grandes avanços nesse latente desafio de segurança de dados dos usuários.
André Xavier, CEO da BHS.
