Um desafio dentro do setor público é acelerar a adoção de soluções interoperáveis e inovadoras de multinuvem, com facilidade de integração e e compartilhamento de dados. A opinião é de Bento Bueno, vice-presidente para Setor Público na Oracle América Latina, que desde meados do ano responde pelas operações por todos os países da região, além do Brasil.
Explicou que a Oracle está muito bem-posicionada para atender as demandas da estratégia brasileira "Nuvem 3.0" de contratação de serviços gerenciados de computação em nuvem para gestão de serviços em dois ou mais provedores de nuvem pública.
"Nossa solução de nuvem soberana garante a segurança de dados sensíveis e permite que governos e organizações controlem informações críticas, seguras contra ameaças. É um serviço escalonável onde as aplicações rodam numa rede global de data centers da empresa, cujos serviços são provisionados sob demanda", explica.
"Os governos centrais precisam melhorar a tomada de decisão e atender as demandas complexas, como as dos sistemas de saúde pública, educação, justiça, serviços sociais, segurança pública, empresas de utilities e bancos públicos, entre outros", acrescenta.
Um exemplo é o projeto adotado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, segundo maior Tribunal de Justiça do Brasil, com aproximadamente 25.000 funcionários e 1.100 magistrados, que administra 297 tribunais do Estado, que escolheu o Oracle Private Cloud Customer e o Oracle Exadata Cloud para acessar os benefícios da automatização de processos de aplicativos e bancos de dados visando maior disponibilidade e agilidade na nuvem e hoje tem 240 ativos, entre sistemas, microsserviços e funcionalidades para o ambiente em nuvem Oracle Cloud Infrastructure (OCI).
Outro cliente relevante é o Banco do Brasil, que modernizou sua infraestrutura de data center, para atender as demandas das novas aplicações do PIX, de Metarverso, entre outras, que exigem grande capacidade de processamento, escalabilidade e disponibilidade.
América Latina
Falando sobre o mercado Latino-Americano, Bueno diz que o Brasil e México se destacam na adoção de tecnologias para apoiar serviços públicos, mas que todos os países tem projetos em diferentes níveis de maturidade.
Ele diz que seu papel é apoiar é apoiar governos em atender projetos de políticas públicas em todos os níveis (municipal, estadual e federal) na adoção de tecnologias para ajudar os decisores na construção de soluções inovadoras que beneficiem a sociedade. Sua responsabilidade inclui ainda os segmentos de bancos públicos, estatais, empresas de utilities e projetos de cidades inteligentes.
Um exemplo é a oferta da Oracle em parceria com a NVIDIA para fornecer soluções soberanas de inteligência artificial generativa, que traz flexibilidade e a segurança para construção de aplicações, incluindo mais de 100 serviços de nuvem e IA que abrangem infraestrutura, suporte à migração, modernização e inovação de TI para área pública.
"Cada vez é mais a tecnologia é importante para adoção de soluções inteligentes, motivo pelo qual os dirigentes precisam ter uma visão da relevância de criarem política públicas transparentes, sustentáveis inteligentes que tragam retorno para a sociedade", finaliza Bueno.