A Vivo segue com resultados robustos neste trimestre, com crescimento nos principais indicadores financeiros. A empresa amplia a sua infraestrutura de conectividade fixa e móvel, além de evoluir no mais completo ecossistema de serviços digitais do setor. No período, a Vivo registra lucro de R$ 1,2 bilhão, uma alta de 8,9%. No acumulado do semestre, o valor chega a R$ 2,1 bilhões, um aumento de 8,2%. A receita total do trimestre vai a R$ 13,7 bilhões, progredindo 7,4% na comparação anual. Nos seis meses do ano, a receita total soma R$ 27,2 bilhões, com incremento de 7,0%.
A receita do serviço móvel sobe 8,8% no trimestre e alcança R$ 8,9 bilhões, tendo o pós-pago como destaque, cujo faturamento cresce 9,7%, totalizando R$ 7,4 bilhões. Já a receita fixa apresenta a maior evolução dos últimos nove anos, de 3,9%, chegando a R$ 4,0 bilhões. Os destaques deste segmento ficam com a fibra que, no segundo trimestre, amplia seu faturamento em 17,1%, marcando R$ 1,8 bilhão. Este resultado é muito influenciado pelo avanço do Vivo Total – oferta convergente de pós-pago e fibra – que já conta com 1,8 milhão de assinantes, mais que o dobro do ano anterior, contribuindo para o aumento de 4% no ARPU de FTTH. A receita de dados e serviços digitais corporativos também se destaca no segmento fixo e atinge R$ 1,1 bilhão, com alta de 8,3% na comparação anual.
A Vivo entrega ao mercado uma gestão financeira eficiente, com EBITDA de R$ 5,5 bilhões, uma progressão, acima da inflação, de 7,3%, com margem de 39,9%. Ao excluir a linha de Outras Receitas (Despesas) Operacionais, que tem natureza volátil, o EBITDA cresce 10,6%, com margem de 40,8%, alta de 1,2 p.p.
O Fluxo de Caixa Livre alcança R$ 3,1 bilhões no trimestre, um incremento de 23,1%, em função do crescimento do EBITDA, da manutenção do nível de investimentos e menores gastos com pagamentos financeiros, impostos e leasing. No semestre, o valor atinge R$ 5,5 bilhões.
"Mais uma vez crescemos com consistência, principalmente as receitas, o EBITDA e o lucro. São repetidos trimestres com números sólidos e forte retorno financeiro aos nossos acionistas. Isso se deve à estratégia de oferecer serviços que potencializam a digitalização dos clientes, sejam eles consumidores ou empresas, mantendo a nossa liderança no segmento móvel e fibra. Fortalecemos a Vivo como referência de ecossistema digital, em áreas como finanças, entretenimento, saúde e bem-estar, educação. Também somos a principal escolha das empresas que optam pela digitalização para crescer. Alinhados a esta estratégia, avançamos em parcerias, fusões e aquisições, inclusive anunciadas recentemente", explica o presidente da Vivo, Christian Gebara.
A ampla oferta de eletrônicos, de smartphones a dispositivos para casa inteligente, incrementa em 9,9% a receita de aparelhos e eletrônicos, que encerra o trimestre com faturamento de R$ 817 milhões. Destaque para as vendas de celulares compatíveis com 5G, responsáveis por 87% do total de smartphones comercializados no período.
Os investimentos atingem R$ 2,3 bilhões, direcionados ao reforço da rede móvel, com foco para a cobertura 5G, presente em todos os municípios com mais de 200 mil habitantes, representando 50% da população brasileira. Os recursos também foram aplicados na rede de fibra, que conta com 6,5 milhões de casas e empresas já conectadas, o que significa uma expansão da base, no trimestre, de 12,7%. A infraestrutura de fibra da Vivo chega a 27,3 milhões de domicílios, 10,7% superior ante o mesmo período do ano passado. Até o final de 2024, a cobertura deve alcançar 29 milhões de residências e empresas.
A Vivo finaliza o trimestre com uma base total de 114,7 milhões de acessos, sendo 100,9 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 64 milhões, uma progressão de 7,2%, com o maior ARPU dos últimos cinco anos e churn em níveis historicamente baixos, de 0,99% ao mês – excluindo machine-to-machine (M2M) – garantindo à empresa a continuidade da liderança deste segmento, com 43,1% de market share (ex. M2M – mai/24).
Gestão operacional
Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançam R$ 8,2 bilhões, com avanço de 7,5% em função da maior atividade comercial do período, parcialmente compensada por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais. Destaque ao recorrente uso do app Vivo, e de pagamentos por Pix, que representaram 34% do total recebido pela companhia de abril a junho.
A remuneração paga aos acionistas em 2024 registra, até o momento, R$ 4,1 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,5 bilhão em recursos decorrentes da redução de capital, enquanto R$ 447 milhões foram investidos em recompras de ações da própria companhia. Para os anos de 2024 a 2026, a Vivo pretende distribuir aos seus acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.
"O forte desempenho operacional da Vivo, combinado à eficiente alocação de investimentos, resulta em uma geração de caixa cada vez mais robusta, com foco na remuneração ao acionista", afirma David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.
Negócios digitais
O ecossistema digital dedicado às empresas, composto por serviços de cloud, cibersegurança, venda e aluguel de equipamentos de TI, IoT, big data e mensageria, obtém, nos últimos 12 meses, faturamento de R$ 3,6 bilhões, um incremento de 19,0%, representando 6,7% da receita total da Vivo no período.
Com a demanda crescente do mercado corporativo por serviços digitais, especialmente as soluções em nuvem, a Vivo avança com sua estratégia para o segmento e assinou contrato para aquisição da IPNET, empresa especializada em cloud computing e principal integradora de serviços em nuvem do Google no Brasil. A negociação foi realizada por meio da Telefônica Cloud Brasil (TCloud Brasil), empresa controlada pela Telefônica Brasil (50,01%) e Telefónica Tech (49,99%), e pode atingir o montante de até R$ 230 milhões.
Com a aquisição, a Vivo ampliará o número de profissionais especializados da TCloud Brasil e acelerará seu plano de crescimento neste segmento com a incorporação de toda a equipe (gestão e operação). Hoje, a IPNET tem mais de 260 colaboradores especializados, sendo 140 profissionais certificados pelo Google, e conta com uma base de 1,4 mil clientes. As competências da empresa serão combinadas com a escala, a capilaridade e a expertise da força de vendas da Vivo. Em 2023, a IPNET gerou receita líquida de R$ 218 milhões, com crescimento de 35% quando comparada a 2022.
A Vivo passou também a atuar em energia renovável, em parceria com a Auren Energia. As duas empresas anunciaram o início da operação da GUD Energia, joint-venture criada para capturar as oportunidades geradas pela abertura do mercado livre de energia. Com foco na comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil, a nova empresa atua de forma consultiva, com produtos e serviços para simplificar a forma de contratar energia, chegando a oferecer até 30% de desconto na conta.
Em Serviços Financeiros, o empréstimo pessoal da Vivo atinge uma carteira de R$ 446 milhões, um aumento de 62,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando os últimos 12 meses, as receitas de Serviços Financeiros, que também incluem seguros para celulares e outros dispositivos, como tablets e notebooks, crescem 26,9% na comparação anual, com receita de R$ 450 milhões. A área é estratégica para a Vivo que, recentemente, anunciou dois novos produtos de crédito: parcela Pix, que possibilita o parcelamento em até 12 meses de compras feitas com esta modalidade; e antecipação do saque-aniversário do FGTS – empréstimo que utiliza os recursos do saque-aniversário do Fundo de Garantia em contas ativas ou inativas com saldo positivo. No caso da Vivo, é possível retirar a partir de R$ 500 e antecipar o valor de até 10 anos do saldo disponível.
No Entretenimento, a Vivo distribui aos seus clientes os principais provedores de música e vídeo do mercado, totalizando 2,7 milhões de assinantes destes serviços, com receita de R$ 635 milhões nos últimos 12 meses, com alta de 29,4%.
Em Saúde e Bem-estar, a Vale Saúde, serviço de assinatura mensal que conecta clientes a clínicas e laboratórios em todo país, alcançou 321 mil assinaturas. Apenas no primeiro semestre deste ano, por meio da plataforma, foram realizadas mais de 30 mil consultas médicas, exames e procedimentos na rede de parceiros da Vale Saúde. Nos últimos 12 meses, a receita da Vivo com Saúde e Bem-Estar soma R$ 37 milhões.
A Vivo ressalta que suas receitas com eletrônicos (excluindo smartphones), OTT's de música e vídeo, Saúde e Bem-Estar, e Serviços Financeiros deram um salto de 34,6% nos últimos 12 meses, representando 2,8% da receita total da companhia.
O Vivo Ventures, fundo de Corporate Venture Capital, se comprometeu, em junho, a adquirir participação acionária minoritária no valor de US$ 5 milhões na CRMBonus Holding. A CRMBonus é uma plataforma que utiliza inteligência artificial para maximizar relações entre empresas e seus clientes, popularizando o conceito de giftback no mercado brasileiro. O aporte aprofunda a parceria existente entre a startup e a Vivo, que desde o início do ano incluiu o Vale Bônus, uma das soluções da empresa, nos benefícios oferecidos a seus clientes.
Crescimento sustentável
Em junho, a Vivo anunciou novos compromissos para impulsionar a agenda ESG pelo clima e diversidade, até 2035: em clima, atingirá zero emissões líquidas (NetZero), antecipando em cinco anos a meta original. Em economia circular, coletará 225 toneladas de resíduos eletrônicos por meio do Vivo Recicle, ampliando em 150% o volume já recolhido desde o início do programa, em 2006. Em diversidade, também até 2035, a companhia alcançará 40% de mulheres em posições de alta liderança; 45% de mulheres em cargos de liderança; 40% de pessoas negras em postos de liderança e 45% de negros no quadro geral de colaboradores. Importante ressaltar que no programa de estágio 2024, a Vivo contratou, até o momento, 425 pessoas, sendo 60% de talentos negros. Ainda em diversidade, a empresa patrocinou pelo terceiro ano a Parada do Orgulho LGBT+ SP.
Por meio da Fundação Telefônica, a Vivo destaca ainda o Dia dos Voluntários, iniciativa que mobilizou mais de 10 mil colaboradores e seus familiares, beneficiando cerca de 40 mil pessoas em 55 instituições por todo o país. A Fundação também foi responsável por realizar campanha interna de matchfunding para angariar fundos à população do Rio Grande do Sul, com arrecadação de mais de R$ 400 mil destinados à aquisição de itens de urgência, como água, kits de limpeza e higiene e cestas básicas. No total, 800 famílias (3,2 mil pessoas) serão atendidas. Além disso, a Vivo participa de um grupo de trabalho liderado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com importantes empresas e fundações do país, para apoiar a Secretaria Estadual de Educação nos processos de volta às aulas, reforma de escolas e suporte pedagógico.
A Vivo consolidou suas ações no seu Relato Integrado, publicado recentemente seguindo padrões e normas internacionais, que materializa e endereça suas iniciativas de negócio e sustentabilidade. Alinhadas ao propósito de "Digitalizar para Aproximar", a empresa continua crescendo de forma cada vez mais sustentável, com ética e impacto positivo para toda a sociedade.