A GSM Association (GSMA), que representa mais de 750 operadoras de telefonia móvel GSM em todo o mundo, anunciou nesta segunda-feira, 29, que 16 companhias de TI e fabricantes de celulares se uniram em apoio à iniciativa liderada pela entidade para criação de uma nova categoria de dispositivos para banda larga móvel e, ao mesmo tempo, a oferta de uma alternativa ao Wi-Fi. Os participantes são a 3 Group, Asus, Dell, ECS, Ericsson, Gemalto, Lenovo, Microsoft, Orange, Qualcomm, Telefónica Europe, Telecom Italia, TeliaSonera, T-Mobile, Toshiba e Vodafone.
Na primeira etapa do projeto as operadoras de telefonia móvel, os fabricantes de PC e de chipset vão unir esforços para fornecer já pré-instalado de fábrica recursos de banda larga móvel em uma ampla variedade de notebooks. Para divulgar a iniciativa, a GSMA criou a marca de serviços denominada Mobile Broadband, um selo identificador que irá ajudar os consumidores a reconhecer facilmente os dispositivos prontos para funcionar em uma rede de banda larga móvel. Para tal, a associação vai investir mais de US$1 bilhão em mídia em todo o mundo no próximo ano.
"O Mobile Broadband é como uma conexão de banda larga em casa ou no escritório com uma diferença crucial: a liberdade. Livre de hotspots, livre da complexidade e livre das preocupações com a segurança", disse Michael O'Hara, CMO da GSMA. Segundo ele, a integração do Mobile Broadband em notebooks é o primeiro passo de uma estratégia mais ampla que é a oferta de acesso e gerenciamento de internet sem fio para uma vasta gama de dispositivos hoje desconectados – desde as câmaras digitais e tocadores de MP3 até refrigeradores, carros e aparelhos de TV.
De acordo com a GSMA, atualmente, mais de 55 milhões de pessoas assinam serviços Mobile Broadband em 91 países – número que deve aumentar 4 milhões ao mês até o fim deste ano, de acordo com a Wireless Intelligence.