As empresas brasileiras estão divididas sobre quando retornar aos escritórios, mesmo com o avanço da vacinação. Metade delas (51,57%) estimam que farão isso no segundo semestre de 2021, mas 40,07% preveem que isso ocorrerá no primeiro semestre de 2022, e 8,36% já projetam o retorno presencial às atividades somente no segundo semestre de 2022. Ou seja, praticamente metade (48,43%) das empresas brasileiras devem retornar aos escritórios no ano que vem.
Essas são algumas das conclusões da sexta edição da "Pesquisa Covid-19: Como será o seu retorno aos escritórios", conduzida pela KPMG em agosto deste ano com 287 empresas brasileiras de diferentes segmentos. A título de comparação, na edição anterior da pesquisa, publicada em abril, a expectativa de retorno aos escritórios era a seguinte: 39% no segundo semestre de 2021, 34% apenas no próximo ano e 27% no primeiro semestre de 2021.
Os respondentes também foram questionados se pretendem manter o trabalho remoto em suas empresas mesmo com a vacinação. Os dados indicaram uma aceitação relevante sobre o modelo de trabalho híbrido, com as respostas sendo as seguintes: sim, três vezes por semana (28,9%); sim, duas vezes por semana (28,5%); não (14,6%); sim, cinco vezes por semana (11,5%); sim, quatro vezes por semana (9%); sim, uma vez por semana (7,3%).
As medidas de combate à disseminação ao vírus também se destacaram, com 36,5% dos respondentes dizendo que manterão o uso de máscara de proteção e utilização de álcool em gel mesmo com a vacinação. Perguntados se a empresa reduziu o espaço físico durante a pandemia e, se, com a vacinação, pretendem retomar o espaço anterior, as respostas dos executivos foram as seguintes: não (48,4%); sim, reduzi, mas pretendo manter o espaço atual (39%); sim, reduzi, mas espero retomar o espaço anterior (12,5%).