A necessidade de dispor de uma gestão mais eficiente dos recursos de TI na área de bancos de dados, levou o Supremo Tribunal Federal a implantar um software para monitorar o desempenho do fluxo de informações das bases de dados para poder fazer a previsão, alocação e otimização desses recursos, além de aproveitar melhor toda a infra-estrutura de TI. A solução escolhida pelo tribunal foi a I3, da Symantec, distribuída no país pela LeadComm no.
De acordo com o Carlos Marques de Souza, da seção de banco de dados do STF, o processo foi iniciado em 2001, quando aconteceu a compra das primeiras licenças do software de monitoramento para bancos de dados Oracle. Segundo ele, o investimento foi ampliado com um aumento significativo do número de licenças que já estavam instaladas na área de TI do Tribunal.
Como lembra Carlos Marques, a decisão de busca de uma solução aconteceu em função da necessidade de implementação de uma ferramenta capaz de monitorar o desempenho do banco de dados Oracle utilizado para o gerenciamento de várias das bases de informações do STF. ?O STF tinha uma grande necessidade de conhecer bem os tipos de requisições e consultas de dados que tinham maior impacto dentro da performance das nossas bases de dados e das aplicações?.
A escolha da solução foi feita através de licitação realizada pelo Supremo Tribunal Federal e envolveu um investimento inicial de R$ 139,2 mil. Os primeiros resultados levaram a um aumento do número de licenças e um investimento adicional de R$ 129,5 mil. ?Pode-se dizer que a solução apresenta uma boa relação custo-benefício, em decorrência do investimento realizado pelo STF, da otimização e da maior capacidade de planejamento dos recursos na área de bancos de dados e TI do tribunal, a partir do uso da ferramenta I3?, diz Marques.
Ele revela ainda que o uso da solução está ajudando na solução de diversos problemas de dsesempenho no fluxo de dados, como monitorar o dimensionamento dos recursos de TI que serão consumidos por uma nova aplicação que está sendo colocada à disposição dos usuários e a conseqüente otimização desses recursos
?O uso da solução nos permite monitorar, em tempo real, o desempenho de uma nova aplicação que está sendo colocada em produção e a administração otimizada dos recursos disponíveis, além do fato de que nos possibilitou, do ponto de vista dos usuários, reduzir significativamente os tempos de resposta às consultas às bases de dados, que caíram de minutos para alguns segundos, em vários casos?, afirma Marques.
O responsável pela área de bancos de dados do STF enfatiza ainda que a solução trouxe ganhos de segurança, já que permite a identificação de acessos estranhos ou indevidos aos bancos de dados. ?A ferramenta nos permite detectar consultas feitas a partir de aplicações que deveriam estar desativadas, mas ainda se encontram instaladas em algumas máquinas dentro do tribunal e eliminar possíveis brechas de segurança?.