A Embratel anunciou que vai passar a fornecer o gerenciamento dos serviços de telecomunicações de seus clientes, a partir de uma oferta unificada de comunicação, englobando voz, dados e vídeos. A meta é conquistar grandes clientes com a nova solução e ampliar as receitas no mercado corporativo, que representam 50% do total da companhia.
"Com essa solução queremos acelerar nosso crescimento no mercado corporativo, integrando os serviços", comentou Mauricio Vergani, diretor executivo da Embratel, ressaltando que a nova solução tem extensão para aplicativos móveis, como os smartphones.
Outro foco para o mercado corporativo é o WiMAX, que já está presente em 12 capitais do Brasil. Apesar de vislumbrar oferecer o serviço em 64 grandes cidades, a operadora mudou seu planejamento e já conta com WiMAX em operação em outras 161 cidades de menor expressão, as quais são atendidas com apenas uma torre de comunicações.
"Percebemos que tínhamos demandas nesses locais e, como não era necessário um alto investimento para atendê-los, resolvemos fazer a implementação da rede nessas cidades menores.
Segundo Vergani, a demanda do serviço está tão grande que antes partir para a nova etapa do processo, que é chegar com a tecnologia a novos mercados, a empresa novamente seguirá o caminho alternativo ao que havia pensado inicialmente e focará no aumento da cobertura das atuais localidades que já tem o WiMAX. "Esse fato nos fez repensar melhor a estratégia e optamos por ampliar e melhorar a cobertura que já temos, pois ainda há espaço para crescimento", disse.
No projeto total de WiMAX, a Embratel prevê investir cerca de R$ 175 milhões, o qual terá cobertura em cerca de 261 cidades.
Em relação a oferta de WiMAX ao mercado residencial, Vergani apontou que as CPEs (equipamentos do consumidor) ainda são muito caras, por falta de escala e por serem importadas, o que inviabiliza esse tipo de investimento. No entanto, essa realidade pode mudar ao passo que a Parks passará a produzir localmente esse tipo de equipamento a partir do início de 2009.
"Com a produção local, teremos a quebra da barreira de tarifas de importação, que são muito altas, e poderemos ver uma queda nos preços dos equipamentos", analisou Vergani.
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