E-pregão reduz custos das compras do governo em 20%

0

O governo federal registrou neste ano uma redução de R$ 800 milhões nas compras de bens e serviços comuns. O valor envolvido nessas aquisições caiu de R$ de 4,2 bilhões entre janeiro e outubro de 2004 para R$ 3,4 bilhões no mesmo período deste ano, o que equivale a uma redução de 20%.

O secretário de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, atribui esse resultado ao aumento do uso do pregão eletrônico pelos órgãos da administração pública federal. O pregão eletrônico possibilita uma economia que varia de 20% a 30% nas compras do governo.

Santanna salientou que apesar da diminuição dos valores envolvidos nas aquisições, o governo federal realizou 4% a mais de processos de compras em 2005, num comparativo com o período de janeiro a outubro do ano anterior.

O pregão eletrônico foi a modalidade que mais cresceu nas compras de bens e serviços comuns do governo, tanto em número de processos quanto em valores empenhados. Em valores, o crescimento foi de 204%. O montante das compras efetuadas através dessa modalidade passou de R$ 147,1 milhões em 2004 para R$ 447,7 milhões em 2005.

Por outro lado, as demais modalidades convite, tomada de preços e pregão presencial reduziram sua participação em percentuais que variam de 20% e 25%. Já a concorrência internacional teve uma queda ainda maior de 89%. Além do pregão eletrônico, somente a modalidade de concorrência apresentou variação positiva de 2% no período.

Em número de processos de compras, o pregão eletrônico cresceu no período 294%: foram 1.471 em 2004 para 5.783 em 2005. Enquanto isso, outras modalidades como concorrência, convite, tomada de preços e pregão presencial, reduziram sua participação em percentuais que variam de 7% a 20%. Além do pregão eletrônico, a única modalidade que apresentou variação positiva foi a concorrência internacional com apenas 8% de crescimento.

Foram excluídas do levantamento a dispensa de licitação, inexigibilidade de licitação, que não são modalidades licitatórias, e tomada de preços e concorrência por técnica e preço, que não podem ser utilizadas na aquisição de bens e serviços comuns.

Além de reduzir os custos das compras do governo, o pregão eletrônico, segundo Santanna, é a modalidade mais segura porque os fornecedores participantes não são revelados até o encerramento da licitação e também é a mais transparente porque a sociedade pode acompanhar pela internet as compras eletrônicas feitas pelo governo federal. ?A ferramenta também traz vantagens na democratização do acesso dos fornecedores que podem participar à distância dos procedimentos licitatórios. Isso facilita a participação das micro e pequenas empresas nas licitações públicas.?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.