A Siemens aproveitou as comemorações do seu centenário de atividades no Brasil para divulgar os resultados do fiscal de 2005, encerrado em 30 de setembro. No balanço divulgado hoje (29/11), o destaque ficou por conta das exportações da empresa, que totalizaram R$ 1,1 bilhão, com expansão de 71%.
Os principais itens comercializados no mercado externo, segundo Adilson Primo, presidente da Siemens Brasil, foram centrais PABX para o mercado corporativo, transformadores para os Estados Unidos e terminais móveis para a América do Sul. "Mas apesar de as exportações terem crescido exponencialmente, nossa rentabilidade não foi tão boa devido à desvalorização cambial", ponderou.
O faturamento líquido da subsidiária brasileira no período foi de R$ 6,6 bilhões, com crescimento de 18% em relação ao ano fiscal anterior. A entrada total de pedidos totalizou R$ 7,2 bilhões, enquanto o lucro líquido foi de R$ 256 milhões, 25% acima do registrado em 2004.
Do faturamento líquido total do grupo, 58% foram gerados por negócios nas áreas de informação e comunicações, 14% da divisão de automação e controle, 12% da área de energia, 9% transportes, 4% iluminação e 3% da área médica. Na carteira de pedidos, a participação dos segmentos de negócios foi semelhante: 56%, informação e comunicações; 15% energia; 13% automação e controle.
Durante o detalhamento do balanço, Primo explicou que os investimentos totais no exercício foram de R$ 218,5 milhões, ficando ligeiramente (2%) abaixo dos realizados no ano passado. Desse total, R$ 136,5 milhões foram direcionados a pesquisa e desenvolvimento, um aumento de 26% em relação ao exercício fiscal anterior. Segundo Primo, o grupo deve manter o mesmo patamar de investimentos em 2006.
Outro destaque, apontado pelo executivo, foi o aumento do número de colaboradores ? diretos e de parceiros ?, que alcançou 10.305 no fim do período, uma evolução de 23% em relação ao ano passado.