Google responde críticas à mudanças na política de privacidade

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Em meio a uma discussão sobre vigilância, censura e pirataria na internet, devido principalmente aos polêmicos projetos de lei antipirataria Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), que estão no Congresso americano, o Google anunciou mudanças em sua política de privacidade. Elas serão colocadas em prática apenas no dia 1º de março e, segundo a empresa, o objetivo é integrar os 70 documentos relacionados ao assunto que normatizam produtos e serviços do gigante das buscas.

Em nota publicada sobre privacidade, a gerente de políticas do Google, Betsy Masiello, julga serem justos os questionamentos que a empresa recebeu desde o anúncio de mudança das regras. Ela afirmou que todas as dúvidas serão esclarecidas e resumiu as modificações. Segundo Betsy, não será necessário o login no provedor para continuar utilizando serviços como buscas, YouTube ou mapas. A inserção de usuário e senha garante apenas opções adicionais, como controle do histórico de navegação e preferências pessoais. "Não estamos coletando nenhum dado adicional de vocês. Nossa nova política só esclarece que utilizamos seus dados para melhorar a ‘experiência do usuário’ no Google", escreveu ela.

A nova política de privacidade garante à empresa o direito de cruzar os dados de contas em múltiplos serviços. Ou seja, ao identificar um mesmo e-mail cadastrado no YouTube, Blogger e Gmail, por exemplo, o Google pode assumir que se trata de um mesmo usuário e, a partir de então, definir suas preferências.

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