De acordo com dados da Kaspersky, quase metade dos brasileiros (49%) não se preocupa em fazer backup de suas fotos e dados. De fato, apenas 41% contam com cópias de segurança de suas informações em seus PCs, enquanto 44% das pessoas realizam nos celulares. A Kaspersky explica a importância dessa ferramenta e aborda os riscos quando este cuidado não é feito.
Todos os indivíduos e organizações correm o risco de perder dados importantes permanentemente se não fizerem backup de seus arquivos. Enquanto a perda de documentos para uso pessoal gera um problema menor, as organizações correm o risco de prejudicar seus negócios a ponto de perdê-los. Na maioria dos casos, as empresas que não podem acessar seus arquivos como finanças, folha de pagamento e vendas, seja por causas acidentais ou maliciosas, não podem continuar operando.
De acordo com a Kaspersky, os três principais riscos relacionados com esse tema são:
Negligência do indivíduo ou do administrador: Existe a chance de pessoas e até mesmo administradores de TI pressionarem acidentalmente o botão 'Excluir' em um arquivo. Muitas vezes, essa ação só pode ser revertida por meio da recuperação dos arquivos. A melhor proteção contra esse tipo de erro é um software de backup que faz cópias recorrentes de arquivos abertos. Além disso, ao final do dia de trabalho, a criação de um "espelho" automático de armazenamento do computador fornece segurança adicional para recuperar rapidamente os dados, se necessário.
Mau funcionamento ou roubo do dispositivo: Se você já passou por uma situação de falha no computador ou smartphone, sabe como a experiência é frustrante. Criar e armazenar backups frequentes proporciona uma tranquilidade maior para quem possui informações valiosas em máquinas e dispositivos. Fazer backups também pode ser um salva-vidas se alguém roubar seu computador ou celular, já que você pode substituir o aparelho, por exemplo, e baixar os arquivos do armazenamento externo para o novo smartphone.
Hacking ou uso não-autorizado: Os cibercriminosos tornaram-se cada vez mais ousados para infectar computadores com vírus ou outros tipos de software malicioso, como ransomware, por exemplo, que impede que os usuários finais acessem arquivos e aplicativos em seus computadores. Ultimamente, os golpistas têm focado esses tipos de ataques em organizações públicas e privadas para exigir que elas paguem um resgate para restaurar o acesso a seus arquivos. Os backups garantem que os ataques de ransomware não interrompam o trabalho das organizações por muito tempo.