Cerca de 6 milhões de dólares foram investidos pela Recall para adaptar a tecnologia de RFID (identificação por radiofreqüência, ou Radio Frequence Identification), usada no gerenciamento de documentos, para o segmento de guarda de informações no Brasil. A plataforma estará disponível a partir de maio e já é usada nas subsidiárias da Recall nos EUA, Canadá, Austrália e Inglaterra.
"Enquanto um leitor tradicional leva 27 minutos para escanear o código de barras de 280 caixas de documentos, com o RFID essa operação é realizada em 30 segundos", esclarece Vicente Troiano, diretor de marketing e vendas da Recall.
Segundo ele, o RFID não irá substituir o sistema de código de barras da Recall, que permanece como auxiliar na identificação e localização on-line dos documentos dos clientes.
Com o RFID, através de um chip de computador inserido na etiqueta que identifica cada caixa, será possível rastrear documentos através de ondas de rádio e também obter informações mais detalhadas sobre seu conteúdo e movimentação.
Em comparação com o método baseado no código de barras, que apenas classifica o produto e depende de leitura manual, a tecnologia RFID permite que a leitura das informações seja feita sem a necessidade de contato direto.