Portugal Telecom nega ter feito oferta para comprar a Oi

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A Portugal Telecom negou ter feito uma proposta de compra aos acionistas da Oi, operadora de telefonia móvel da Telemar. O jornal português Diário Econômico noticiou nesta quarta-feira (30/5), sem citar fontes, que o conselho de administração do grupo português havia aprovado uma proposta que serviria de base de negociação para o lançamento de uma oferta amigável sobre a Telemar.

De acordo com o jornal, "o sucesso da operação depende de um acordo com o grupo controlador da Telemar, que detém cerca de 40% do capital da empresa, e, a partir daí, conseguir pelo menos metade das ações da Telemar".

A operação, ainda segundo o diário português, envolveria um investimento de 3,5 bilhões de euros. "No entanto, além de um pagamento em dinheiro, a estrutura da oferta deverá incluir uma fatia paga em ações."

Em comunicado divulgado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o órgão o regulador do mercado de capitais português, Portugal Telecom diz que não fez proposta pela Telemar, mas não nega que esteja preparando uma operação no país. "Portugal Telecom (…), tal como já anteriormente referido, aborda com freqüência opções estratégicas de desenvolvimento e expansão da sua atividade nas várias áreas de negócio da empresa desde que estas maximizem valor para os seus acionistas", disse a empresa.

"O mercado brasileiro assume particular relevância dada a participação importante que o grupo possui no país, o que obriga a uma recorrente análise do posicionamento competitivo e desempenho operacional dos ativos atualmente detidos, bem como estudo de eventuais opções estratégicas que criem valor para o grupo e seus acionistas", acrescenta.

"A Portugal Telecom informa, no entanto, não ter apresentado qualquer proposta de compra de ações a qualquer acionista da Tele Norte Leste Participações (Telemar), sendo que, no rigoroso cumprimento da legislação em vigor, tem informado, e sempre informará, imediatamente o público sobre quaisquer informações privilegiadas que ocorram na sua atividade ou na sua situação econômica e financeira", conclui o comunicado.

Com informações da Agência Lusa.

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