Uma pesquisa recente realizada pela PSafe, desenvolvedora dos aplicativos dfndr, revelou que 1 em cada 5 brasileiros já foi vítima de roubo de identidade, o que representa 24,2 milhões de potenciais vítimas em todo o país. Ainda segundo a pesquisa, 51,3% dos usuários entrevistados apontaram o número de telefone como sendo o dado mais utilizado de forma fraudulenta, seguido de credenciais de redes sociais (44,3%), credenciais de e-mail (37,1%), CPF (26,8%) e número de cartão de crédito (19,3%).
O roubo de identidade, que se tornou uma prática cada vez mais comum e perigosa, ocorre quando um cibercriminoso se infiltra em uma fonte de dados e extrai informações confidenciais. Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab – laboratório especializado em segurança digital – existem três maneiras mais comuns nas quais um hacker consegue acesso a informações privadas dos usuários.
"É bastante comum que os cibercriminosos procurem explorar pontos vulneráveis de segurança em empresas para roubar conteúdo sigiloso ou buscar fragilidades em servidores terceirizados por essas empresas que contenham base de dados vazadas sem uma senha de proteção. Além disso, também há casos de ex funcionários de empresas que, após serem demitidos, divulgam informações confidenciais de usuários e clientes", explica Simoni.
Principais prejuízos para as vítimas
A porta de entrada para o roubo de identidade na internet consiste em hackear o e-mail das vítimas. Isso porque é com ele que os usuários cadastram e criam contas em sites, logam em redes sociais, sincronizam senhas, armazenam dados e arquivos pessoais ou registram o número de cartão de crédito em compras online.
Por isso, ao ter posse da credencial de uma única conta, um cibercriminoso pode facilmente acessar outros dados e, consequentemente, se passar pela vítima para fazer compras, pedir empréstimos, abrir empresas falsas ou aplicar golpes em outros usuários.