Como a tecnologia pode ajudar em abordagem mais assertiva e humanizada contra furtos e roubos

0

As perdas por ações criminosas, como roubos e furtos, são uma das maiores preocupações dos varejistas, gerando prejuízos anuais que chegam à casa dos bilhões. A despeito de grandes empresas do setor investirem constantemente em vigilância e soluções de prevenção, episódios recentes de repercussão nacional, que envolveram arbitrariedade e excessos na abordagem, mostram que os protocolos de segurança precisam ser atualizados.

Em tempos de redes sociais, o prejuízo à imagem do varejista pode ser muito maior do que aquele gerado pelo delito em si. Para evitar danos maiores, é preciso uma revisão nas políticas e processos da empresa com relação ao tema, desde a percepção das equipes sobre o foco das ações de prevenção até a tomada de decisão quando uma ocorrência é identificada.

O "sorria, você está sendo filmado" há muito ficou para trás: soluções convencionais de câmeras e alarmes já não conseguem inibir a prática criminosa. Diante dessa nova realidade, as tecnologias de inteligência são capazes de oferecer mais subsídios para que os varejistas possam fazer o monitoramento e eventual abordagem com índice de acurácia muito maior.

Soluções como vídeo guiado por Inteligência Artificial e análise de comportamento, aliadas a dispositivos habilitados para RFID, permitem a captura de dados e oferecem visibilidade total para acompanhar todos os movimentos de um indivíduo, ou mesmo de um grupo de suspeitos, durante sua permanência na loja. Em estabelecimentos onde a prevenção é baseada em tecnologias de inteligência, as chances de erro na abordagem caem drasticamente.

Porém, não podemos esquecer de que estamos lidando com pessoas. É aí que entra o que chamamos de segurança humanizada, que subverte a pirâmide de valores. Antigamente, a ordem de importância dentro de uma organização trazia o patrimônio como principal valor, seguido por reputação e, por fim, pessoas. Com a segurança humanizada, temos uma inversão: as pessoas vêm em primeiro lugar, seguidas por reputação e patrimônio. 

Ao adotar essa nova mentalidade com o apoio da tecnologia, os varejistas não apenas tendem a reduzir as perdas por roubos e furtos, consequentemente aumentando a lucratividade, como também podem evitar eventuais encargos com gerenciamento de crise e ações de processo.

Carlos Eduardo Santos, diretor de Novos Negócios da Sensormatic Solutions.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.