A Xiaomi, quinta maior fabricante de smartphones no mundo e número um na China, acaba de dar início à produção e venda de seus produtos no Brasil, por meio da fábrica da Foxconn localizada na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. A Foxconn é uma das empresas que produzem os smartphones da Xiaomi na China.
O primeiro produto a ser comercializado no país é o smartphone Redmi 2, que tem preço sugerido de R$ 499. Ele vai estar disponível a partir de 7 de julho com pré-venda que começa nesta terça-feira, 20, no site da empresa br.mi.com. A empresa também vai vender o carregador portátil para celular Mi Power Bank, a pulseira inteligente Mi Band, fones de ouvidos, capas e protetores de tela para o Redmi 2.
Futuramente, a Xiaomi vai incluir mais produtos da linha Mi em seu portfólio de vendas no Brasil. Hoje, a linha de smartphones é composta pelo Mi Note, Mi4, Mi4i, Redmi Note 4G e Redmi2. Além disso, produz o tablet MiPad, a smartTV MiTV, a Mi Band, os power banks e acessórios.
O Brasil é o primeiro mercado da Xiaomi fora da Ásia a ter operação e manufatura locais. Com início das vendas programado para o dia 7 de julho, os produtos serão comercializados pela internet, diretamente aos consumidores — modelo que a empresa adota na Ásia. Mas há rumores do mercado que dão conta que a empresa estaria negociando parcerias com operadoras.
"Os produtos Mi vão surpreender o consumidor brasileiro, porque seus equipamentos são de alta qualidade, a preço justo e têm uma assistência técnica supereficiente", garante o brasileiro Hugo Barra, vice-presidente internacional da Xiaomi, que comanda a expansão mundial da empresa.
A combinação de produtos atraentes com preços agressivos permitiu à Xiaomi conquistar a liderança do mercado chinês em 2014, ultrapassando a Samsung e outros fabricantes. A empresa informa que, em cinco anos, comercializou mais de 61 milhões de unidades de seus produtos.
Fundada em 2010, por Lei Jun — empreendedor e fundador de empresas como a Kingsoft — a Xiaomi está avaliada em US$ 45 bilhões, e é considerada a Apple da China.