O site de contatos profissionais LinkedIn encerrou o segundo trimestre deste ano com aumento expressivo do prejuízo, que totalizou US$ 68 milhões contra US$ 1 milhão registrado no mesmo período de 2014. Na mesma base de comparação, a receita totalizou US$ 712 milhões, alta de 33% ante US$ 534 milhões.
A receita obtida com a venda de soluções de recrutamento totalizou US$ 278 milhões, o que representa um crescimento de 40% e mais da metade (62%) das vendas totais da companhia, enquanto o segmento de soluções de marketing contabilizou US$ 92 milhões, 55% superior ao segundo trimestre de 2014 e o equivalente a 20% das vendas totais. Já a área de assinaturas premium totalizou US$ 75 milhões, com crescimento de 24% e 18% de participação no resultado geral.
Na quebra da receita por região geográfica, os Estados Unidos respondeu pela maior fatia da receita (62,5%), perfazendo US$ 445 milhões. Já a receita com mercados internacionais somou US$ 267 milhões e representou 37,5% da receita total no período.
De acordo com o informe de resultados, hoje quase 70% dos mais de 380 milhões de usuários com perfis no LinkedIn são de fora dos EUA, sendo que 10 milhões estão na China, o quer representa um salto de 4 milhões de membros chineses em relação a fevereiro passado.
Considerando os primeiros seis meses do ano, o prejuízo do LinkedIn saltou 693%, de US$ 14 milhões, em 2014, para US$ 111 milhões. Já a receita registrou crescimento de 22%, saltando de US$ 609 milhões para US$ 744 milhões.
O LinkedIn informa também que no segundo trimestre passou a integrar a lynda.com, a empresa de ensino a distância (e-learning) adquirida por US$ 1,5 bilhão em abril.