O gerenciamento de riscos operacionais e compliance passou a ser uma prioridade significativamente alta (até 12%) para os quase quatro mil líderes em tecnologia de todo o mundo, segundo pesquisa CIO 2018, realizada pela KPMG em conjunto com a Harvey Nash. Trata-se do maior estudo de liderança em TI que está na 20ª edição.
O levantamento constatou ainda que quase 25% a mais dos entrevistados, em relação ao número do ano passado, está priorizando melhorias em segurança cibernética, uma vez que esse tipo de ameaça atingiu um nível alto histórico.
A pesquisa apontou que, na pressa de estar em conformidade com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) e evitar violações de dados, os conselhos de administração passaram a intensificar investimentos em privacidade e segurança de dados. De acordo com a pesquisa, 38% dos participantes da pesquisa previram que não seriam capazes de estar em conformidade com o GDPR dentro do prazo. Adicionalmente, 77% dos líderes de TI estão "mais preocupados" com a ameaça de crime cibernético organizado, em comparação com os 71% da pesquisa do ano anterior. Somente 22% alegam estar bem preparados para lidar com um ataque cibernético.
A pesquisa constatou que a confiança é o novo campo de batalha para a área de TI, pois as organizações estabelecem sutilmente um equilíbrio entre o potencial de influenciar a receita da utilização dos dados do cliente e a necessidade de privacidade e segurança. As empresas que gerenciam esse equilíbrio de forma mais eficaz são 38% mais propensas a informar uma lucratividade maior do que suas concorrentes.
O levantamento apontou que a transição para plataformas e soluções digitais é um grande desafio para os CIOs: 78% afirmaram que as estratégias digitais utilizadas são apenas moderadamente eficazes ou menos do que isso; 35% das empresas não são capazes de contratar e desenvolver os profissionais com as habilidades de que precisam; e 9% acreditam que não existem visão ou estratégia digitais claras na empresa.