Os cibercriminosos estão cada vez mais sofisticados e agressivos. Só neste ano, em uma grande ação, os ataques afetaram mais de 230 mil computadores em 15 países, incluindo o Brasil, de empresas e órgãos governamentais. Além disso, centenas de empresas pelo mundo desligaram seus servidores por precaução, gerando grandes prejuízos.
A segurança cibernética é um ponto central nas organizações porque envolve equipamentos e pessoas e, disso, depende a proteção de dados. Segundo o Relatório de Cibersegurança da Cisco 2017, as indústrias precisam melhorar a conduta de segurança para acompanhar a convergência da tecnologia da informação e a tecnologia operacional. À medida que os criminosos continuam aumentando a intensidade dos ataques, as empresas de diferentes setores da indústria precisam manter os requisitos fundamentais de segurança cibernética e serem reativas para que se mantenham protegidas.
Há algumas medidas indicadas para as organizações se defenderem do ransomware:
- Monitorar a rede, implantando patches e fazendo atualizações no tempo adequado;
- Integrar defesas e utilizar uma abordagem de arquitetura para a segurança, ao invés de privilegiar implantação de produtos de nicho;
- Medir o tempo para detecção, insistir no tempo mais rápido disponível para descobrir ameaças, e então, minimizar seu impacto;
- Fazer com que as métricas sejam parte das políticas de segurança organizacional;
- Proteger usuários em todos os lugares em que estejam e onde quer que eles trabalhem, não apenas os sistemas com os quais eles interagem quando estão na rede corporativa e,
- Fazer backup de dados críticos e rotineiramente testar a sua eficácia, enquanto confirma se os backups não são suscetíveis à ataques.
Os criminosos estão se tornando cada vez mais criativos na maneira como estruturam seus ataques, ao mesmo tempo em que as empresas estão em uma corrida constante contra eles. A garantia da segurança começa com o fechamento das brechas mais óbvias e se torna uma prioridade comercial, como parte essencial do processo, afinal, disso dependem os negócios das companhias.
Ghassan Dreibi, gerente de Desenvolvimento de Negócios de Segurança para LatAm.