1 em cada 3 gamers recebeu uma tentativa de golpe por meio de uma console

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De acordo com a pesquisa realizada pela ESET e da qual participaram cerca de 1.150 jogadores de jogos eletrônicos, um em cada três deles recebeu alguma tentativa de golpe por meio de uma plataforma de jogos. Geralmente, o contato ocorre durante o jogo ou via Discord.

Outro dado interessante é que 30% das pessoas entrevistadas relevou que se infectou por fazer downloads de sites não oficiais. Embora esses dados confirmem que os cibercriminosos estão de olho nos games, quase 50% considera que jogar não é uma atividade arriscada para a segurança da informação. 

Essa percepção de baixo risco também pode ser percebida no fato de que muitos jogadores não estão dispostos a sacrificar a experiência no jogo para se manterem protegidos. Mais de 40% manifestou que considera importante se manter protegido ao jogar, mas somente se isso não afetar a sua experiência.
Riscos atrelados à relevância  

Relatórios recentes apontam que o cenário atual não mostra sinais de que os ataques a gamers, plataformas e empresas de videogames tenham desacelerado. Após 2020, que registrou um crescimento significativo de ciberataques às empresas de games, os dados de 2022 revelaram que a tendência não só continua, como os ataques a esse setor duplicaram no último ano. Além disso, as ameaças direcionadas ao roubo de contas também dobraram. 

Um dos motivos, segundo a ESET, que pode explicar esse fenômeno é o crescimento no número de usuários dos jogos play to earn. Foram 2000% de participantes a mais nessa modalidade durante os três primeiros meses de 2022. A atratividade desse tipo de jogo é que ele combina diversão com a possibilidade de ganhar dinheiro por meio dos ativos criptográficos que o jogo concede. Há até quem se pergunte se jogos play to earn são o futuro desta indústria. 

O Axie Infinity tem sido um dos mais populares do gênero nos últimos tempos e, como costuma acontecer, seu crescimento também atraiu o interesse de cibercriminosos que buscam aproveitar o grande número de usuários e o dinheiro em circulação. Por exemplo, por meio de sites de phishing que roubam carteiras de criptomoedas, aplicativos falsos ou golpes. Sites como o Discord costumam ser palco de diferentes tipos de campanhas maliciosas. 

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