A Microsoft acredita que o futuro da computação não será determinado por uma plataforma subjacente, como os sistemas operacionais da empresa, mas pelas chamadas killer applications (aplicações matadoras). Segundo o chefe de pesquisa da empresa, Craig Mundie, a próxima evolução da tecnologia passará por computadorizar tudo sobre o ambiente físico, ou seja, computação espacial, com a interface do usuário abrangendo mais superfícies e de forma mais centrada no contexto do ambiente.
Mundie apontou que a interface reagirá e estará envolvida com os ambientes em torno de nós. Entre um das formas de computação espacial, o executivo citou os robôs inteligentes que terão interação com os ambientes e as pessoas, sendo dotados de audição, fala e percepção.
Mas o pesquisador atestou que avanço na tecnologia será mais adiante do que o software robótico. De acordo com ele, a nova tecnologia será definida pelo processamento multi-core e programação paralela, será consciente de contexto, personalizado e humanístico, sendo adaptável e imersiva, além de usar fala, visão e gestos. O novo "espaço na web" irá interagir com o mundo físico do usuário para continuar a estabelecer diferenças entre os mundos físico e virtual para proporcionar um reforço da realidade.
Como exemplo Mundie abordou a tecnologia surface da Microsoft que é capaz de reconhecer objetos físicos e permite que os usuários realizem a interação entre o mundo físico e o virtual, navegando entre os dois ambientes para fazer todo tipo de coisas.