Nove em dez empresas latino-americanas tiveram sucesso no uso de tecnologias emergentes em 2023

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Embora 92% das empresas latino-americanas obtiveram sucesso no uso de tecnologias emergentes no ano passado, ainda há muita margem de crescimento e aprimoramento. Esses dados foram extraídos do estudo "Capitalizando a evolução das tecnologias emergentes na América Latina", realizado pela NTT DATA em parceria com a Harvard Business Review, após a realização de 372 entrevistas com líderes empresariais de sete países da região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

Os principais benefícios identificados pelo uso de tecnologias emergentes incluem aumento da produtividade e da eficiência (58%), aceleração da tomada de decisões (48%), economia de custos (47%), diferenciação da concorrência (45%) e maior capacidade de inovação (43%).

Segundo o estudo, os investimentos ainda não tiveram um impacto financeiro real nas organizações da região. Apenas 28% identificam níveis mais altos de crescimento e lucratividade com a exploração de tecnologias emergentes e 18% afirmam ter alcançado maior participação no mercado.

Quando se trata de identificar as tecnologias emergentes mais adotadas na região, a primeira posição é ocupada pela IA generativa (53%), outros tipos de IA (44%), biometria (37%), 5G (32%) e realidade virtual, mista ou aumentada (28%). Também foram mencionadas tecnologias ecologicamente corretas (25%), impressão 3D (19%), robótica avançada (19%), blockchain (18%), edge computing (15%), digital twins (15%), metaverso (11%) e computação quântica (5%).

A popularidade da IA generativa marca uma mudança nas preferências tecnológicas das organizações latino-americanas: 84% planejam implementá-la no próximo ano, enquanto diminui o interesse por outros tipos de ferramentas, como digital twins (13% planejam implementá-las nos próximos doze meses), metaverso (10%) e computação quântica (6%). Existem razões para o sucesso da IA generativa: 76% acreditam que ela será "muito valiosa" ou "extremamente valiosa" para sua organização no próximo ano e 84% acreditam que ela provavelmente será um divisor de águas em seu setor.

Quais são os casos de uso mais comuns para IA generativa nesta fase? Business intelligence e análise de dados (30%), inovação e desenvolvimento de produtos (25%) e atendimento ao cliente e experiência do usuário (21%).

Em relação às barreiras à adoção e à capitalização de tecnologias emergentes em geral, destacam-se a falta de talentos qualificados (48%), a falta de uma estratégia bem definida (46%) e os riscos de cibersegurança (37%).

Entre os fatores que impulsionam o sucesso no uso de tecnologias emergentes, destacam-se o comprometimento da alta gerência (89%), um parceiro de tecnologia global experiente (73%) e uma boa cultura corporativa que fomente o uso dessas tecnologias (60%).

Outras conclusões do relatório:

• Cerca de 65% dos entrevistados investem pouco ou de forma moderada no uso de tecnologias emergentes e 21% fazem investimentos significativos.

• Para 45% dos entrevistados, sua organização obteve um retorno positivo do investimento com o uso de tecnologias emergentes.

• Um total de 39% das organizações considera utilizar IA generativa no próximo ano em suas estratégias de cibersegurança e 34% na gestão de talentos.

• Apenas 6% das organizações afirmam ter uma estratégia de negócios totalmente desenvolvida com objetivos definidos para o uso da IA generativa. Cerca de 38% estão em fase de desenvolvimento.

"As organizações que formam o motor econômico da América Latina compartilham um objetivo comum: estar à frente de uma revolução tecnológica que redefinirá as indústrias e impulsionará o crescimento econômico", explicou Alberto Otero, Head de Tecnologia Digital Ibero-Americana da NTT DATA Europe & Latam. "Como uma tecnologia relativamente nova, a IA generativa requer uma avaliação criteriosa das capacidades internas, das restrições tecnológicas e dos objetivos de negócios para garantir o retorno do investimento", acrescentou Alberto Otero.

As organizações latino-americanas que avaliam suas prioridades de negócios com cautela, promovem uma cultura colaborativa, estabelecem uma liderança forte e contam com o parceiro tecnológico de confiança têm maior probabilidade de crescimento com as tecnologias emergentes.

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