O site de contatos profissionais LinkedIn encerrou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo de US$ 4,3 milhões, ante uma perda de US$ 3,4 milhões registrada no mesmo período de 2013. A receita, por sua vez, totalizou US$ 568 milhões, alta de 45% na comparação com os US$ 393 milhões obtidos um ano antes.
O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou US$ 151 milhões, representando 27% da receita total, ante US$ 93 milhões obtidos no terceiro trimestre de 2013, ou 24% da receita.
A receita obtida com a venda de soluções de recrutamento totalizou US$ 345 milhões, o que representa um crescimento de 45% e mais da metade (61%) das vendas totais da companhia. O segmento de soluções de marketing contabilizou US$ 109 milhões, 45% superior ao terceiro trimestre de 2013 e o equivalente a 19% das vendas totais, enquanto a área de assinaturas premium totalizou US$ 114 milhões, com crescimento de 43% e 20% de participação no resultado geral.
Na quebra da receita por região geográfica, os Estados Unidos responderam pela maior fatia (60%), perfazendo US$ 343 milhões. Já a receita com mercados internacionais somou US$ 225 milhões e representou 40% da receita total no terceiro trimestre.
Ainda de acordo com o informe de resultados, o LinkedIn projeta encerrar o quarto trimestre com receita entre US$ 600 milhões e US$ 605 milhões. Para todo o ano de 2014 a estimativa é de alcançar receita entre US$ 2,17 bilhões e US$ 2,18 bilhões.
Bolsa
A reação dos investidores ao resultado foi positiva. As ações da empresa encerram o pregão na Nasdaq nesta quinta-feira, 30, em alta de 1,7%, cotadas a US$ 202,90. Já no after-hours trading, negociação após o fechamento da bolsa eletrônica, os papéis subiram ainda mais, 5,16%, negociados a US$ 209,80.