O número de fusões e aquisições entre empresas cresceu 3% no ano passado, frente ao apurado no ano anterior. Segundo estudo da Ernst & Young, a alta corresponde a gastos de US$ 1,9 trilhão, cifra 26% maior que a registrada em 2009. O volume de negócios nos países que compõem o chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), alcançou US$ 372 bilhões, cifra 46% acima da apurada no ano passado. No entanto, resultado ficou bem abaixo dos US$ 4,7 trilhões de 2007, marco do auge econômico e recorde de gastos com fusões e aquisições já registrados pela consultoria.
O cenário, de acordo com a Ernst & Young, pôde ser visto por causa da junção do grande otimismo com que começou o ano passado, demonstrado principalmente pelos fundos de investimentos, e das decisões de negócios austeras e conservadoras por parte das empresas, que passavam por um período econômico incerto.
Somente a partir do terceiro trimestre, diz a consultoria, é que as atividades de fusões e aquisições começaram a ser retomadas, com quatro dos dez grandes negócios assinados nesse período. No quatro trimestre, ainda de acordo com o estudo, houve novamente uma desaceleração das atividades empresariais, principalmente por conta da crise europeia.
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