Especialistas acreditam que esteja ocorrendo uma espécie corrida armamentista no ciberespaço. Um estudo recente encomendado à Security and Defence Agenda (SDA) pela fornecedora de software de segurança McAfee revela que esta é a percepção de 57% dos especialistas entrevistados. O estudo constatou que, para 45% dos participantes, a cibersegurança é tão importante quanto a proteção das fronteiras. Outros 43% identificaram danos ou perturbações em infraestruturas essenciais como a maior ameaça representada pelos ciberataques, com grandes consequências econômicas. Trinta e seis por cento dos participantes acreditam que a cibersegurança é mais importante que a defesa antimíssil.
O relatório chama a atenção para a necessidade de solucionar a escassez prevista de mão de obra de tecnologia e cibernética. Ele indica que mais da metade (56%) dos entrevistados destacam uma futura escassez de mão de obra qualificada. Além disso, destaca o baixo nível de preparação para ataques cibernéticos ou ciberataques. No que se refere às precauções contra esses ataques, o estudo mostra que China, Rússia, Itália e Polônia estão atrás de Finlândia, Israel, Suécia, Dinamarca, Estônia, França, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos.
A SDA realizou entrevistas com aproximadamente 80 tomadores de decisões e formuladores de políticas e especialistas em cibersegurança em todo o mundo nos setores público e privado, e em universidades de 27 países. Foram entrevistados anonimamente 250 líderes e especialistas mundiais em 35 países. O objetivo foi identificar as tendências em ameaças e as medidas de proteção para auxiliar governos, organizações e empresas contra os ciberataques.