A Sonda Procwork tem metas ambiciosas para a área de outsourcing no Brasil. Luiz Carlos Fellipe (Lucca), presidente da empresa, afirma que a cada 100 reais negociados no País, 25% deverá ser proveniente de terceirização.
Outro ponto será alavancar a fatia do setor e da região nos negócios companhia na América Latina. ?Hoje o outsourcing representa 35% do nosso faturamento, sendo que o Brasil participa com 15%?, diz. As metas brasileiras são: em 2008 chegar a 25% e 2009 a 35%. ?Tem mercado tranquilamente para isso?.
Um desses mercados é o BPO (Business Process Outsourcing). Enquanto poucas empresas decidem arriscar nessa oferta de serviço, a Sonda Procwork, trouxe o modelo de ERP, já bastante difundido no Chile, com soluções SAP, e desde setembro do ano passado, atende as áreas administrativa e financeira da Bungee, fabricante de produtos agrícolas.
O contrato, válido por cinco anos, porém, sem valor revelado ?por questões contratuais?, afirma Lucca, fez valer a pena os investimentos por parte da Sonda Procwork. A companhia instalou um site de 6 mil metros quadrados na cidade de Gaspar (SC) e contratou 300 e disponibilizou 300 funcionários dedicados a esse case. Os departamentos atendidos são Contas a Pagar, Receber, Contabilidade e Recursos Humanos.
Agora o segundo passo da empresa é trazer BPO fiscal. ?O Brasil é um dos poucos países do mundo que possui mais de 55 tributos em três níveis: Municipal, Estadual e Federal e que ainda se atualizam constantemente. Nenhuma empresa tem condições de acompanhar essa demanda?, ressalta Lucca. Com isso, o executivo sabe do potencial do mercado interno. ?O BPO por aqui é uma questão de amadurecimento cultural. As empresas ainda não estão acostumadas a entregar uma área completa a um fornecedor, mas isso é uma tendência irreversível que já acontece ao redor no mundo?, conclui.