O Hospital Felício Rocho, localizado em Belo Horizonte, incorporou a maioria das funções cotidianas – automatizadas até então por diversos sistemas de gestão hospitalar – em apenas um pacote de gestão integrada, fornecido pela MV. A solução, pronta para uso desde fevereiro de 2011, custou R$ 3 milhões e já trouxe benefícios práticos para todos os setores, além de dinamizar a produtividade da instituição.
Segundo a gerente de tecnologia da informação do hospital, Cássia Amorim Pereira, os sistemas utilizados antes, de fornecedores distintos, não dispunham de todos os recursos e funcionalidades necessários para a gestão clínica e administrativa do hospital, pois não eram integrados. "Uma mesma nota fiscal era lançada em dois sistemas distintos, gerando retrabalho e inconsistência de informação", exemplifica Cássia.
Dessa forma, uma das consequências diretas do Hospital Felício Rocho, que conta com 1,7 mil funcionários e corpo clínico de 530 médicos, era a perda de produtividade dos setores, o que influenciava negativamente o faturamento, que no ano passado foi de R$ 125 milhões. Outras deficiências que existiam antes da atual solução eram a ausência de prontuário eletrônico, de sistemas de custos e orçamento e ferramentas de business intelligence (BI).
Mudar esse cenário adquirindo o sistema de gestão hospitalar da MV foi uma escolha conjunta da equipe de gestores do Hospital Felício Rocho com a diretoria. "Eles participaram ativamente tanto no processo de escolha quanto na implantação do sistema", afirma Cássia. Segundo ela, o sucesso do projeto, inclusive, se deve principalmente a esse grupo e aos multiplicadores: funcionários alocados para apoiar a implantação.
Seis meses foram necessários para que fosse finalizada a decisão pela solução. Um ano depois, em 1º de fevereiro de 2011, o sistema entrou integralmente em produção. Nos meses seguintes à implantação, Cássia destaca a importância da presença dos consultores da MV. "A equipe possui esse diferencial, marca presença no cliente até a completa implantação e utilização do sistema", diz. Além disso, ela reitera que todos os funcionários e o corpo clínico do hospital foram treinados e capacitados pela fornecedora do sistema na utilização da nova ferramenta. "Essa etapa foi fundamental para o sucesso do projeto", acredita.
Além da aquisição e implantação do sistema, o investimento de R$ 3 milhões contemplou equipamentos, banco de dados e sistemas operacionais. Segundo Cássia, o retorno do valor investido foi recuperado no primeiro ano de uso do sistema MV. E isso pôde ser comprovado com o aumento no faturamento mensal do hospital. "O sistema agiliza e organiza o processo de faturamento, fornecendo ferramentas de controle, permitindo, assim, melhora no resultado", explica.
Projeto na prática
Além de dinamizar o faturamento do hospital, o novo sistema proporcionou controle dos processos, beneficiando todas as áreas, já que otimizou os serviços de enfermagem, administração, farmácia, bloco cirúrgico e atendimento. Cássia lembra, por exemplo, que a implantação do novo sistema foi decisiva para eliminar o problema de legibilidade por meio do prontuário eletrônico. "Os documentos e prescrições médicas informatizados garantem controle rigoroso dos processos, e a segurança do paciente" explica.
A gerente de TI informa também que até o controle de acesso nas portarias passou a ser realizado pelo sistema da MV, assim como a gestão de estoque, que ganhou mais precisão. "O sistema avisa quando os produtos estão vencendo, e se é necessária a reposição", diz.
Por fim, ela destaca os painéis de leitos que, distribuídos nas 14 Unidades de Internação, CTIs e Bloco Cirúrgico, passaram a permitir a visualização das principais informações dos pacientes, o gerenciamento de leitos pelos enfermeiros e o status das cirurgias. Esses painéis, segundo ela, também foram instalados nas diretorias para a apresentação dos indicadores, acessados também pelos gestores de cada área.
O Hospital Felício Rocho conta com 320 leitos, realiza mensalmente 1,4 mil internações e 3,5 mil procedimentos cirúrgicos. Os serviços centralizados disponibilizados pelo sistema MV, hoje, são utilizados por mais de 2 mil profissionais da instituição.