O Facebook disse nesta terça-feira, 31, que removeu 32 contas e páginas que supostamente foram criadas para influenciar as eleições dos EUA em novembro. Que estava nos estágios "muito iniciais" da investigação e ainda não sabia quem estava por trás das páginas.
Segundo a empresa, os criadores foram mais longe para esconder suas identidades do que uma campanha baseada na Rússia para atrapalhar a eleição presidencial de 2016.
A rede social disse em um blog que havia identificado 17 perfis suspeitos no Facebook e sete contas no Instagram. Que havia mais de 9.500 posts no Facebook criados pelas contas e um conteúdo no Instagram. No total, mais de 290.000 contas seguiram pelo menos uma das páginas envolvidas, acrescentou.
O Facebook disse que as contas suspeitas também publicaram cerca de 150 anúncios no Facebook e no Instagram, custando um total de US$ 11 mil.
Além disso, a rede social disse que não encontrou evidências de endereços de IP da Rússia. Mas encontrou um link entre o IRA e as novas contas. Uma das contas IRA desativadas compartilhou um evento do Facebook hospedado pela página Resisters. A página também listou brevemente uma conta IRA como um de seus administradores.
O Facebook removeu as contas suspeitas, mas diz que outros administradores de páginas legítimos interagiram involuntariamente com elas.
Por exemplo, depois que a conta do Resisters criou um evento no Facebook para um protesto de 10 a 12 de agosto chamado "No Unite the Right 2", cinco outros proprietários de páginas se ofereceram para co-hospedar a demonstração e postaram detalhes sobre transporte e locais.
O Facebook disse que contatou os administradores envolvidos e alertaria os 2.600 usuários que manifestaram interesse no evento.
A empresa disse que também continuará os esforços para detectar novos usos errados de sua plataforma e trabalhar mais de perto com as autoridades policiais e outras empresas de tecnologia para entender as ameaças enfrentadas. Com informações das agências internacionais.