O Ministério da Saúde implantou uma solução para monitorar o desempenho do fluxo de informações nas suas bases de dados, com o objetivo tornar a gestão dos recursos de TI mais eficiente. O sistema vai possibilitar a previsão e alocação dos recursos de informática, além de ampliar a disponibilidade da infra-estrutura. A solução escolhida pelo ministério foi o I3, da Symantec, distribuída pela LeadComm no Brasil.
De acordo com o coordenador de estratégia de dados do Ministério da Saúde, Wilson Moraes Coelho, o processo foi iniciado em decorrência da necessidade de ter uma ferramenta capaz de monitorar o desempenho do banco de dados Oracle, utilizado para o gerenciamento de várias das bases de informações da pasta e permitir a equipe de TI atuar de forma proativa em situações que possam comprometer a disponibilidade e o desempenho desses bancos de dados. ?O objetivo era ter uma ferramenta capaz de monitorar todo o fluxo de dados gerados pelas requisições dos clientes, assim como dos recursos consumidos pelos sistemas nesse processo.?
A escolha da solução foi bastante simples, como lembra Coelho. ?Testamos diversas ferramentas existentes no mercado, mas que não conseguiam atender a todas as especificações e necessidades do ministério. Daí avaliamos a solução I3, que na época era da Precise, comprada depois pela Symantec, que trazia vários recursos adicionais que atendiam de forma precisa as nossas necessidades de monitoramento do banco de dados Oracle.?
O coordenador de estratégia de dados do Ministério da Saúde revela ainda que a solução está ajudando na resolução de diversos problemas, como aplicações mal desenvolvidas, além de ter melhorado o desempenho de diversas outras aplicações utilizadas pelos usuários das bases de dados do ministério. ?Nós já implementamos diversas das sugestões que foram apresentadas pela ferramenta e o resultado já pode ser percebido na melhoria da performance de diversos processos de consulta de dados.?
Entre alguns dos problemas de desempenho identificados com o auxílio da solução foram ocorrências estranhas nos processos de consulta de dados dentro da rede do ministério, principalmente nos servidores de aplicação. ?A implantação do I3 ajudou a identificar várias ocorrências fora do padrão nas consultas às bases de dados que podem ser ou não ataques à nossa rede. E essa identificação foi o resultado do trabalho conjunto entre a equipe de infra-estrutura e a de banco de dados do ministério, outro resultado positivo que estamos alcançando a partir do uso da ferramenta?, diz Coelho.
Apesar de não revelar valores, Coelho enfatiza que o investimento na solução foi relativamente baixo, em comparação com o total já gasto na implantação de outros recursos de TI no ministério. ?A solução I3 apresenta uma das melhores relações custo/benefício entre as ferramentas de TI já implementadas no Ministério da Saúde, se considerarmos o custo de aquisição e implementação, em comparação com os resultados já alcançados.?
