O Banco do Brasil (BB) deve economizar cerca de R$ 90 milhões no período de 2000 a 2010, com a adoção de programas de software livre. A estimativa foi apresentada pelo o especialista em sistemas de informação livres Ulisses de Sousa Penna, responsável pela área de tecnologia do banco, durante a 5ª Conferência Latino-Americana de Software Livre (Latinoware 2008), em Foz do Iguaçu.
A projeção feita pelo executivo mostra a economia obtida pelo banco com o uso de ferramentas e soluções livres como o Linux, Solaris e o Open Office, versão do Office, da Microsoft, entre outros programas.
Segundo Penna, a economia aparece com a redução de despesas com o pagamento de licenciamentos anuais para o uso dos aplicativos e gastos com manutenção periódica dos programas, sem falar na necessidade da atualização freqüente das ferramentas tecnológicas adotas pela empresa.
Ele apresentou, durante palestra, toda a evolução do processo de implantação de sistemas de software aberto pelo Banco do Brasil, desde 2000, quando a instituição aderiu ao primeiro modelo, o Proxy Linux, para o controle de acesso à internet. Hoje, mais de 60% dos programas usados pelo banco são Linux. "Queremos totalizar as operação com softwares livres nas próximas décadas dentro de um planejamento estratégico", informou Penna.
- Redução de despesas