Unesp finaliza primeira fase de projeto educacional de computação em nuvem

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O Núcleo de Computação Científica (NCC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) finalizou a primeira fase de implantação de uma infraestrutura educacional de computação em nuvem a partir do projeto EduCloud. O projeto contou com apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, representada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), que comprometeu-se com os objetivos e cronograma, alocando recursos humanos e cedendo equipamentos, e da Intel, que forneceu parte dos servidores nos quais os sistemas que compõe o EduCloud foram instalados e configurados, além de recursos financeiros para que os pesquisadores da equipe de desenvolvimento pudessem ser contratados. Ao NCC, coube a gestão e desenvolvimento do projeto e a redação da documentação gerada em todas as fases, além da apresentação dos resultados em sessões práticas.

O projeto foi iniciado em meados de 2011 e ao longo do segundo semestre deste ano foram feitas a instalação e a configuração de duas infraestruturas de computação em nuvem utilizadas para o fornecimento de serviços de software educacional. Uma das nuvens está hospedada no data center do NCC e conta com a tecnologia OpenStack, capaz de manipular máquinas virtuais em um ambiente de computação em nuvem. A segunda infraestrutura foi implantada no data center da FDE e entrou em produção em outubro, oferecendo a todos os usuários do estado de São Paulo um curso remoto chamado “Internet Segura”. O ecossistema desta segunda nuvem possui uma tecnologia que opera com um balanceador de carga de máquinas virtuais e possui a tecnologia Open Nebula.

De acordo com o diretor científico do NCC, Sérgio Novaes, um dos objetivos do núcleo é acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias na área “e a melhor forma de fazer isso é aplicar as novas soluções em problemas concretos que tenham, preferencialmente, algum impacto social. E esse projeto de cloud computing com a Secretaria de Educação possui claramente esse perfil”, declarou, complementando que a primeira fase será para avaliação da carga nos servidores e da demanda pela ferramenta para depois se pensar em uma possível ampliação do projeto.

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