Com trajetória consolidada de expansão, a Vivo apresenta seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023. A receita líquida cresce acima da inflação e chega a R$ 13,1 bilhões, avançando 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, a companhia reporta R$ 38,6 bilhões, com acréscimo de 9%. O EBITDA do terceiro trimestre registra R$ 5,5 bilhões, com elevação de 11,7% e expressiva margem de 42,2%. O lucro líquido também segue em alta e atinge R$ 1,5 bilhão, com aumento de 2,2%. Nos nove meses do ano, sua evolução vai a 15,9%, somando mais de R$ 3,4 bilhões.
"Consolidamos o nosso crescimento com uma estratégia que contribui para manter nossas receitas em alta, com EBITDA e lucro ascendentes, e expansão de uma robusta infraestrutura com as melhores opções de tecnologias de conectividade. Ampliamos nossa cobertura móvel, com 5G, e fixa, com fibra, além de evoluirmos nas parcerias para oferecer a melhor plataforma de serviços digitais aos nossos clientes", explica Christian Gebara, presidente da Vivo.
A receita móvel atinge R$ 9,3 bilhões, avançando 9,4%, fortemente impulsionada pelo pós-pago, que no trimestre registra mais de R$ 7 bilhões, uma progressão de 12,7%. A venda de celulares compatíveis com 5G, que já representa 82% do total de smartphones comercializados nas lojas, e a ampla oferta de eletrônicos contribuíram para um incremento de 13,5% na receita de aparelhos, de R$ 814 milhões.
A receita fixa chega a R$ 3,8 bilhões, com progresso anual de 3,1%. Ao isolar a receita fixa core, indicador formado por tecnologias em fibra e serviços corporativos, o crescimento da Vivo vai a 10,1%, com R$ 3,1 bilhões em faturamento. O destaque segue com o desempenho da receita FTTH, tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente, de R$ 1,6 bilhão no trimestre, com aumento de 15,1%. A rede de fibra da Vivo alcança 25,1 milhões de domicílios cobertos, em 439 municípios, com seis milhões de casas e empresas já conectadas.
A Vivo tem como estratégia combinar fibra e móvel em uma oferta convergente, o Vivo Total, que representou 79% das altas em FTTH nas lojas físicas próprias nos últimos três meses, e apresentou churn mensal de 0,44% no período – valor bem inferior quando comparado aos mesmos serviços de forma isolada. Atualmente, o Vivo Total possui 1,1 milhão de clientes, mais do que o dobro em comparação há um ano.
A empresa encerra o trimestre com uma base de clientes de 112 milhões de acessos, sendo 98 milhões da rede móvel. Os acessos pós-pagos se sobressaem, com 60,4 milhões, mantendo a liderança neste segmento, com 41,7% de market share.
Os investimentos do trimestre totalizam R$ 2,6 bilhões, com crescimento anual de 1,5%, direcionados à expansão de cobertura fixa, com fibra, e móvel, com 5G. No acumulado do ano, o aporte vai a R$ 6,7 bilhões, o que coloca a Vivo em uma posição sólida para cumprir a projeção de investir até R$ 9 bilhões em 2023.
A elevação dos custos totais, excluindo gastos com depreciação e amortização, desacelerou devido à eficiência operacional e a processos de digitalização, e avança 4,6%, somando R$ 7,6 bilhões no trimestre. O Fluxo de Caixa Livre totaliza R$ 1,9 bilhão no período, um aumento de 4,3%. No acumulado do ano, o valor atinge R$ 7,6 bilhões, um incremento de 16,7%.
O desempenho financeiro vem permitindo maximizar o retorno aos acionistas. Até outubro deste ano, a remuneração chega a R$ 2,9 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão em juros sobre capital próprio, R$ 827 milhões em dividendos e R$ 308 milhões em recompras de ações. Nos últimos 12 meses, o valor bruto por ação declarado foi de R$ 2,58, o que representa um dividend yield de 6,6% no ano.
"O crescimento de duplo-dígito do lucro e da geração de caixa nos primeiros nove meses de 2023 nos permite consolidar nossa posição de destaque no mercado em remuneração aos acionistas", comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.
Novas fontes de receitas
A Vivo segue ainda mais presente na vida de seus clientes, atuando como um abrangente ecossistema digital. Em continuidade ao lançamento dos planos Vivo Controle Saúde, Vivo Controle Netflix e Vivo Controle Entretenimento, a empresa anunciou, no trimestre, o novo plano Vivo Controle Educação, que fornece acesso a cursos online, rápidos e com certificados na plataforma Vivae – joint-venture entre a Vivo e a Ânima Educação – por apenas R$ 72 mensais.
Em serviços financeiros, a Vivo destaca a carteira do Vivo Money, que atingiu R$ 307 milhões, um aumento de mais de duas vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Em julho de 2023, foi firmado o compromisso de investimento com a Polígono Capital, por meio de fundos geridos por ela, de até R$ 250 milhões em no máximo 24 meses. As receitas com serviços financeiros, que incluem seguros e empréstimos pessoais, ampliaram 45% na comparação anual, totalizando R$ 106 milhões no terceiro trimestre.
Em entretenimento, a companhia distribui aos seus clientes os melhores serviços de música e vídeo do mercado. Essa linha de negócio gerou receita de R$ 144 milhões, com avanço anual de 33%. No final de setembro, a empresa acumulava 2,8 milhões de assinantes de plataformas de conteúdo, representando uma alta de 32%.
A Vivo também destaca o desempenho de suas receitas com eletrônicos, que vão além de smartphones, como notebooks, acessórios para aparelhos celulares e dispositivos para casa inteligente – segmento fortalecido com o lançamento da Casa Vivo – de R$ 79 milhões, um crescimento de 28% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O segmento corporativo, representado pela Vivo Empresas, segue crescendo e, cada vez mais, se posiciona como relevante competidor no mercado de tecnologia empresarial. Seu ecossistema de soluções digitais, composto por serviços de cloud, cibersegurança, IoT, big data, mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI, registra faturamento, nos últimos 12 meses, de R$ 3,2 bilhões, com expansão de 28%.
A Vivo destaca que essas novas fontes de receita (B2B digital, serviços financeiros, OTTs de vídeo e música e eletrônicos) estão progredindo rapidamente, ganhando mais relevância sobre a receita total da companhia.
Negócio sustentável
A atuação da Vivo é pautada por critérios ESG que reforçam o seu compromisso em evoluir de maneira sustentável. No trimestre, a empresa lançou o Plano de Ação Climática, que detalha sua estratégia para o clima, seguindo cinco modelos: operacional, cadeia de valor, comercial, financeiro e governança.
Em relação à atuação com fornecedores, a Vivo mantém a meta de atingir o Net Zero da cadeia de valor até 2040, o chamado "Escopo 3" em ESG. Dos mais de 1,2 mil fornecedores da empresa, foram desenvolvidas ações voltadas aos 125 mais intensivos na emissão de carbono. A Vivo está apoiando desde o inventário em carbono desses fornecedores até a implementação de planos de ação.
Com o programa Vivo Recicle, que busca estimular o descarte adequado de resíduos eletrônicos e deve atingir 12 toneladas coletadas em 2023, a companhia foi a única brasileira a integrar a Change the World List, da revista Fortune, que seleciona organizações que promovem impacto positivo a partir de seus negócios.
De forma transparente à sociedade, a Vivo lançou um relatório especial com a análise de impacto sobre como seu negócio contribuiu para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2030. O estudo apresenta os ODS prioritários para a empresa e reforça sua estratégia de impacto positivo. No campo da diversidade, em setembro, durante o festival de música The Town, a Vivo novamente reforçou a iniciativa "Presença Preta", com ações voltadas a impulsionar a inclusão racial no evento. Contou também com o trabalho de mulheres do sistema prisional ou em processo de ressocialização na confecção de brindes, como pochetes e bolsas, a partir de uniformes de técnicos que seriam descartados.