Apesar de o Yahoo ter aumentado significativamente o número de usuários ativos mensais globalmente e desencadeado um plano agressivo de aquisições, a CEO Marissa Mayer ainda não conseguiu fazer a operação crescer, depois de um ano completo no comando da empresa.
O informe de resultados referente ao terceiro trimestre deste ano mostra um lucro líquido de US$ 297 milhões, o que representa uma queda expressiva, de 97% frente aos US$ 3,16 bilhões registrados em igual período de 2012. Na mesma base de comparação, a receita teve retração de 5%, totalizando US$ 1,13 bilhão, ante US$ 1,2 bilhão um ano antes. O Ebitda ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu 19%, para US$ 331 milhões.
Na divisão da receita por segmentos, a publicidade no formato de display — ou display advertising (anúncios em banners, imagens etc.), como também é chamado — contabilizou US$ 470 milhões, recuo de 7% em relação aos US$ 506 milhões apurados em igual trimestre do ano passado. O segmento de buscas na internet também apresentou queda, de 8%, com receita de US$ 435 milhões, contra US$ 473 milhões. Os outros serviços da empresa somaram US$ 234 milhões, cifra 5% maior que no terceiro trimestre de 2012, quando atingiram US$ 223 milhões.
Na quebra por região geográfica, as Américas responderam por US$ 851 milhões da receita, ligeira alta de 0,8%. Por outro lado, a região da Ásia-Pacífico e a que engloba Europa, Oriente Médio e África (EMEA) apresentaram queda de 24% e 7%, totalizando US$ 199 milhões e US$ 89milhões, respectivamente.
O fraco resultado fez com que as ações do Yahoo registrassem queda de 1,26% no after-hours trading, negociação após o fechamento da Nasdaq, negociadas as US$ 33,80. No pregão normal, a queda havia sido de 1,82%, com o papel valendo US$ 33,38.
